Dilma decreta: Concurso público só ano que vem

por Carlos Britto // 01 de março de 2011 às 13:30

Não vai haver nenhum concurso público para o governo federal neste ano, afirmou nesta segunda-feira (28) a secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correa. A medida faz parte da contenção de gastos públicos, tendo em vista o corte de R$ 50 bilhões anunciado na peça orçamentária.

“Não vai ter concurso público, a não ser que tenha uma emergência. Até mesmo aqueles que já tinham sido realizados e que não tinham o curso de formação concluído, não vão sair”, declarou Célia Correa.

Segundo ela, também não há previsão legal para reajustes de salários dos funcionários públicos, a não ser aqueles já acordados previamente. “Reajuste que não está completamente acordado, não tem como negociar”, disse a secretária de Orçamento Federal.

Questionada sobre o reajuste pedido pelos servidores do Poder Judiciário, Célia Correa afirmou que, até o momento, não há previsão legal para autorizá-lo. “Não tem previsão. Do ponto de vista técnico e orçamentário, não tem previsão nenhuma. Só está previsto para os magistrados, de 5,2%”, declarou ela. Com informações do G1.

Dilma decreta: Concurso público só ano que vem

  1. Heyder Numeriano disse:

    O interessante é que antes da Dilma ser eleita, os eleitores petistas falavam que quem iria suspender os concursos públicos seria o Serra… que coisa não!?

  2. galdino neto disse:

    Qual foi o número do decreto? Dilma decretou o quê? Foi uma decisão do Ministério do Planejamento, subordinado à Dilma, mas o Decreto ainda não saiu… Bom, de toda forma, Dilma cedeu às pressões do mercado. Quem manda no mundo é o mercado.Com todas as suas falências, investimentos podres,enganações,emprestimos a fundo perdido público e tal… O mercado se veste de dinheiro público…. E despede os funcionários de sua roupa normal. Com a conveniência daqueles que já receberam os mais de 100% de aumento de joga a conta para o povo.

  3. Indignação disse:

    Quem ia suspender tudo era o “Serra” que iria “serrar” tudo. E agora? O salário mínimo aumentou mais e os funcionários públicos que é quem paga a doméstica não. O que está acontecento, as pessoas não querem mais trabalhar se não ganhar um salário mínimo, prefere viver das esmolas do governo “bolsas isto, aquilo, etc…” Que Brasil é este? Aliás o Brasil é muito bom mais seus dirigentes….

  4. Adilson Delli Colli disse:

    O vendedor de cachorro-quente e a crise

    “Era uma vez um homem que vivia à beira de uma estrada, onde vendia cachorro-quente. Ele não ouvia bem, por isso não tinha rádio. Tinha problemas de visão, por isso não lia jornais. Mas ele vendia cachorro-quente. Colocava cartazes na estrada, fazendo propaganda da qualidade de seu produto. Ficava na beira da estrada e oferecia o seu produto em alta voz, e o povo comprava. Lentamente foi aumentando as vendas e cada vez mais aumentava a compra de salsicha e de pão. Comprou um fogão industrial para melhor atender os fregueses. O negócio prosperava: o homem conseguiu até mesmo enviar seu filho para estudar na capital. Certo dia, o filho, já formado, retornou para cuidar do pai e viu que as coisas não mudavam naquele lugar. Em casa, chegou logo dizendo ao pai: Você não ouve rádio! Nem lê jornais! Há uma crise no mundo. A situação na Europa é terrível e a do Brasil ainda pior. Tudo está indo para o vinagre. O pai logo pôs-se a refletir: “Meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio e só pode estar com a razão.” Então resolveu reduzir as compras de salsicha e de pão. Tirou os cartazes de propaganda e já não anunciava tão alto seu cachorro-quente, abatido que estava pela notícia da crise. As vendas foram caindo, caindo, caindo… Então o pai finalmente disse ao filho: – Você estava certo, meu filho. Nós certamente estamos vivendo uma grande crise.”
    …e infelismente a história se repete: a Dilmandona congela os salários dos servidores, corta investimentos na educação, adota uma política medrosa e covarde…enfim, tomara que eu esteja errado!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários