Os famigerados ‘pancadões’ de som chegaram à zona rural de Petrolina. No Distrito de Rajada, por exemplo, a comunitária Cirleide Silva não esconde a revolta pela presença dos equipamentos, que tiram todo o sossego dos moradores.
Confiram seu desabafo:
Venho por indignação reclamar da situação precária que Rajada se encontra. Ninguém descansa neste lugar, por tanto ‘pancadão’ e som altíssimo. Tanto ao dia quanto à noite e madrugada, durante semana e final de semana. Venho solicitar aos meios superiores que tomem uma solução. Porque não há fiscalização e nem policiamento. Então os vizinhos não estão nem aí, quando pedem para abaixar o som ou desligar, por não haver autoridades que fiscalize e penalizem.
Som até ao amanhecer. Então, não dá para suportar. Temos que não dormir, trabalhar com sono, criança chorando sem dormir, pelo som alto e não por haver autoridades que façam o controle.
A população tem que tolerar as portas batendo por causa do som alto. Minhas portas batem pelo som ser tão alto. Qual a justificativa que as autoridades dão pra gente?
Peço que Rajada tenha a fiscalização mais precisa como Petrolina tem. Portanto, Rajada também é Petrolina e também é Brasil. Então necessita fiscalização contra a poluição sonora e também de polícia 24 horas.
Já liguei pra Polícia e não vieram resolver. Outro dia fui atrás, no posto policial, mas já haviam ido embora à meia noite. Foi ligado pro 190, mas pediram pra ligar pra Afrânio, mas a viatura de Afrânio estava na área rural e não podia solucionar nosso problema.
Então até quando vamos ficar nessa situação?
Cirleide Silva/Comunitária – Rajada
A verdade é que essas tais “paredões” ou “pancadões” são um tormento em várias cidades de Pernambuco. Moro em Petrolândia e aqui também a população não tem sossego, não tem dia nem hora pra som alto. Falta de fiscalização dá nisso.
O problema daqui e o vizinho que tem som de alto porte e usa dependedo de qualquer horário e com som altíssimo.
Joga esses desgraçados tudo na cadeia! Cadeia e multa pra quem usa esses tal de pancadões! Nojo desse povo viu…