Completando 15º ano, Baque Opará fará sua tradicional prévia carnavalesca

por Carlos Britto // 31 de janeiro de 2024 às 21:59

Foto: GT Comunicação

Comemorando 15 anos de existência, o grupo percussivo Baque Opará marcará presença na festa momesca de Petrolina com a 14ª prévia de Carnaval. O cortejo, que ocupa as ruas do Centro da cidade, será realizado neste sábado (3/02), com concentração a partir das 16h em frente ao Café de Bule.

Com o tema ‘Reencantar a vida: sonhar e (r)existir’, a edição de 2024 vai mergulhar nos encantos ancestrais e sonhar coletivamente novos modos de vida. Estará nas ruas com 71 integrantes, que, com suas alfaias, agogôs, agbês, caixas, timbais e ganzás tocarão ritmos brasileiros, como o maracatu e o afoxé.

Essa prévia é fruto de um enorme trabalho coletivo e fraterno. Nosso batuque é a realização de nossos sonhos de manifestar nossa cultura popular, reunir-se, brincar, aprender ritmos musicais, resistir e (r)existir diante de uma cultura que desvaloriza nossas origens. Como diz um verso nosso: este Baque saúda o presente e anuncia o futuro de antigos tambores“, destaca Luciana Florintino, uma das fundadoras e membro da Comissão Gestora do Baque Opará.

Trajeto

A festa tem início com uma concentração, a partir das 16h, na Rua Antônio Santana Filho, em frente ao Café de Bule. No local, a animação do grupo e dos foliões fica por conta da DJ Lizandra.

Por volta das 17h30 tem início o cortejo, que passa pela rua João Clementino, desfila pela Avenida Guararapes, desce até a Orla pela rua Joaquim Nabuco e retorna para a Praça da 21 de Setembro, onde a festa continua ao som da Baque Opará Banda e DJ Werson.

História

Fundado em 2008, o Baque Opará é um grupo percussivo que tem como objetivo divulgar os ritmos populares de matriz africana e influência brasileira, especialmente nordestina. Em seu repertório, o coletivo apresenta ritmos como o maracatu, afoxé, samba, coco, ciranda, samba-reggae e funk.

Seu nome homenageia o Rio São Francisco, às margens do qual nasceu o coletivo. ‘Opará’ significa Rio-Mar, nome dado ao Velho Chico pelo povo indígena Truká. Daí o grito de guerra que ecoa a cada apresentação: “Opará: batuque do rio que é mar“. O coletivo é composto, em sua maioria, por estudantes, professores, profissionais liberais, funcionários privados e servidores públicos. Com ensaios semanais, o Baque tem como culminância a realização da prévia carnavalesca, mas também faz apresentações ao longo de todo o ano, em festivais, escolas e eventos diversos, além dos ensaios abertos.

As informações da prévia carnavalesca, informações do grupo, bem como a programação ao longo do ano podem ser acompanhadas no perfil do Instagram @baqueopara. (Fonte: GT de Comunicação/Baque Opará)

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