Como parte de comemorações do ‘Setembro Azul’, Dia do Surdo é celebrado com programação variada

por Carlos Britto // 28 de setembro de 2018 às 08:20

Foto: Ascom PMP/Sedu divulgação

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPPNE) da Secretaria de Educação de Petrolina iniciou, agora pela manhã, um encontro alusivo ao Dia Nacional dos Surdos, celebrado no dia 26 de setembro – dentro das comemorações do ‘Setembro Azul’.  O evento acontece na Arena III do Parque Josepha Coelho, e é destinado aos profissionais de educação inclusiva, alunos e pais, professores Atendimento Educacional Especializado (AEE), instrutores e intérpretes de Linguagem Brasileira dos Sinais (Libras).

A diretora do NAPPNE, Emiliana Freire, destaca o encontro como um momento de lazer com brincadeiras, jogos, apresentações culturais, palestras e oficinas de Libras voltadas para conscientização sobre a acessibilidade e comemoração das conquistas obtidas ao longo da trajetória, além de valorizar a formação continuada dos profissionais que já atuam nas escolas do município.

Estamos desenvolvendo um trabalho muito bom de inclusão em nossa rede. Atualmente, Petrolina conta 69 alunos com deficiência, na área de surdez, incluídos no ensino regular e com a atuação de 12 interpretes e 17 instrutores de Libras e professores do AEE, auxiliando os alunos no seu processo de interação social, aprendizado e compreensão de conteúdos escolares“, comenta.

A secretaria de Educação, Margareth Zaponi, esteve reunida com a Associação de Surdos, nesta quinta-feira (27), no Centro de Convenções Senador Nilo Coelho, para dialogar com os profissionais da área e ouvir as demandas (foto). A gestora da pasta se comprometeu em instalar, já em 2019, a primeira sala com educação bilíngue de Petrolina, com aulas em Português e Libras, língua-mãe dos surdos, e orientou o início dos estudos e planejamento para a construção da primeira escola bilíngue de Petrolina.

Setembro Azul’

A Campanha ‘Setembro Azul’ é celebrada na data em que foi criada a primeira escola de surdos no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1857. A cor azul para a comunidade simboliza a opressão enfrentada pelos surdos ao longo da história, mostra o orgulho dos mesmos de englobar uma história, uma língua e um povo. Com informações da assessoria da PMP/Sedu.

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