Quando voltava das férias, em agosto deste ano, a jornalista e apresentadora Maria Lima passou por um grande susto. Após exames de rotina, ela recebeu de sua médica a notícia de que poderia ter leucemia (câncer no sangue). Sua primeira reação foi deixar o instinto materno aflorar: “Pensei em meu filho de 11 anos”, afirmou.
Refeita do baque, a jornalista procurou especialistas no assunto, que felizmente descartaram a doença. O diagnóstico real era o de que ela sofria de uma anemia, não leucemia. Mas algo de muito positivo ficou na vida de Maria Lima.
Em sua busca quase desesperada para saber detalhes da doença que nunca teve, Maria Lima recebeu informações, de um dos especialistas que procurou, sobre o Movimento de Combate ao Câncer (MCC). O susto se foi, ao saber o que realmente tinha. Mas não a vontade da jornalista em conhecer mais a fundo a entidade.
Encantada com o trabalho das voluntárias do MCC, que dedicam tempo e esforços em prol de pessoas que sofrem de câncer e não podem pagar o tratamento, a jornalista decidiu também colaborar com a causa. Ela foi uma das que estiveram à frente de mais uma iniciativa da MCC: A Feira da Pechincha. Com roupas e calçados doados pela comunidade, as voluntárias venderam tudo a R$ 1. A feira aconteceu ontem (11) na Creche Cardoso de Sá, bairro José e Maria.
Mas Maria Lima quer mais. Ela garante que vai se engajar como uma boa voluntária do MCC e, de alguma forma, pretende participar mais ativamente do dia-a-dia da entidade. De um momento pessoal que mudou sua vida, ela aproveita para pedir aos petrolinenses que conheçam o trabalho realizado pelo MCC. “É um trabalho onde tiramos muitas lições de vida”, pondera.


