Com críticas sutis à gestão socialista, Armando volta a reforçar suas propostas para Pernambuco

por Carlos Britto // 12 de setembro de 2014 às 07:57

armando entrevista_640x426O candidato a governador pela coligação ‘Pernambuco Vai Mais Longe’, Armando Monteiro Neto (PTB), voltou a criticar setores no estado onde os investimentos durante a gestão socialista não chegaram. As declarações foram feitas pelo petebista durante quase uma hora de entrevista concedida à Rádio Folha, do Recife, ontem (11). Ele aproveitou para reforçar sua propostas, caso seja eleito no dia 5 de outubro.

Confiram alguns trechos da entrevista:

Educação

Nossa proposta é fazer uma relação cooperativa entre o Estado e os municípios, permitindo oferecer suporte técnico e pedagógico para elevar o desempenho pela base. Nesse caso, poderemos adotar uma matriz curricular única. Vamos oferecer incentivos inteligentes para que os municípios sejam estimulados a investir na educação. O governo do Estado pode usar a cota-parte do ICMS para premiar melhor os municípios na Educação. E outro ponto será a valorização do magistério. Pernambuco paga um dos menores salários aos professores”.

Saúde

Junto às UPAs (Unidades de Prontoatendimento), vamos ter centros de diagnósticos e exames de imagem para fazer exames em prazos razoáveis. Um dos grandes desafios é integrar, qualificar e investir na rede de hospitais do interior. Também vamos dar uma atenção especial à cobertura da atenção básica. Vamos descentralizar as emergências cardiológicas, criando uma rede do cuidado do coração, com duas unidades no interior. E criar unidades oncológicas e criar novas unidades para tratamento da traumatologia. Nos hospitais existentes, vamos implantar um terceiro turno para a realização de cirurgias. Nas especialidades médicas, vamos oferecer incentivos para que médicos se fixem no interior, ofertando um conjunto de incentivos e gratificações. Além disso, vamos ampliar as vagas de residência medica no interior. E dobrar as vagas de Medicina nos cursos de graduação no interior”.

Saneamento básico

Temos em Pernambuco menos de 20% de saneamento básico. Há municípios, como Jaboatão dos Guararapes, com menos de 10% de cobertura. Num prazo curto, vamos promover um grande esforço para ampliar os investimentos. A PPP da Compesa foi um caminho, mas exige que Pernambuco tenha estrutura para acompanhar, fiscalizar e monitorar para assegurar o cumprimento das metas. Há uma parte dos investimentos que têm que ser feito pela Compesa. Temos que elevar os investimentos da Compesa. Temos que buscar parcerias com o setor privado e ampliá-las. E vamos combinar o interesse mais amplo da sociedade com área mais urbanizadas.”

Qualificação profissional

Vamos ampliar os programas de qualificação e formação profissional em algumas áreas, como na Mata Norte, com o Pronatec, que oferece cursos gratuitos, através de parcerias entre o Estado, o Sistema S e o governo federal. Vamos investir na formação dos jovens para que possam aproveitar oportunidades.”

Estradas

Temos que recuperar a malha viária das rodovias estaduais. Só o programa para a recuperação das PEs vai exigir R$ 500 milhões por ano. Cerca de 40% das rodovias estaduais estão em péssimas condições, segundo estudo da CNT (Confederação Nacional do Transporte)”.

Mobilidade urbana

Vamos concluir as obras dos dois trechos dos corredores dos BRTs (Bus Rapid Transit), que recebeu recursos federais, e ampliá-los, levando os corredores à BR-101 e à 2ª Perimetral de Afogados. E renovar os trens do metrô, para melhorar a frequência. O sistema que hoje transporta 300 mil pessoas poderia levar mais de 500 mil, se fosse renovado.”

Micro e pequenas empresas

Vamos ter política amigável. Os micros e pequenos têm que pagar os impostos, mas de acordo com a sua capacidade econômica. Vou encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de lei do Simples Estadual. Isso vai garantir que haja segurança jurídica aos micros na manutenção do tratamento tributário. Vamos tirar os micros e pequenos empreendedores do regime que em Pernambuco foi usado de maneira perversa e que penalizou a categoria. Ao colocar os pequenos na substituição tributária, aumentou-se o imposto em até 200% e se obrigou os pequenos a pagar imposto na frente. Ao invés de o Estado ajudar o capital de giro dos pequenos, a categoria financia o Estado“. (Fonte: Assessoria/foto: Leo Caldas/divulgação)

Com críticas sutis à gestão socialista, Armando volta a reforçar suas propostas para Pernambuco

  1. Rafael disse:

    Não tenhamos duvidas que Armando é o governador que pernambuco precisa! Atuando há anos no setor público e privado, pernambuco merece um grande líder e não um vassalo de cargo comissionado!

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