Codevasf, seu peso e sua consequência
Muito se tem falado que o novo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai mudar a configuração de poder em âmbitos locais. Aqui na região do São Francisco o que mais se fala é do comando da 3ª Diretoria da Codevasf, hoje ocupada pelo engenheiro Aurivalter Cordeiro, indicado pelo grupo do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB).
O grupo do senador pensa em manter o lugar, mas há quem aposte que o vereador Gabriel Menezes (PSL) e coligado do presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, possa assumir o posto, que já teve até o Coronel Meira como seu nome ventilado.
Acontece que apenas sob a lideranças de Osvaldo e Fernando Coelho a Codevasf viveu dias de bonança, pois eles entendiam do riscado. Sabiam que para ter recurso aqui na ponta para atender os sertanejos, o dinheiro tinha que ser colocado lá, em Brasília, através de suas emendas ou forte movimentação política.
Sem uma liderança forte, capaz de colocar na Companhia os aportes financeiros a empresa nada mais será que apenas um lugar onde o indicado de alguém ficará sentado na cadeira, posando para fotografias.
A Codevasf só teve cerca de R$ 300 milhões para trabalhar graças ao trânsito político e emendas colocadas pelo senador Fernando Bezerra Coelho e pelo deputado federal Fernando Filho (PSB). Portanto, quem quiser assumir precisará de muito mais que vontade para fazer a máquina moer.
Embates na Câmara de Juazeiro
O ano de 2019 promete ser de embates na Câmara Municipal de Juazeiro (BA). Pelo menos é o que se espera do grupo de oposição, que ficou “adormecido” por quase dois anos. Há quem diga, inclusive, que o grupo opositor ao prefeito Paulo Bomfim (PCdoB) pode ganhar mais um membro.
Rui Costa de volta a Juazeiro
Quem deve retornar brevemente a Juazeiro é o governador Rui Costa (PT). É que a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), construída anexa ao Hospital Regional da cidade (HRJ), está prestes a ser entregue. Ainda não foi divulgada a data para a inauguração, mas é esperado que Rui marque presença. Caso ele não venha, o secretário estadual de Saúde, Fábio Villas Boas deve fazer as honras.
Apreensão pela reforma
A reforma administrativa do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), anda mexendo com os nervos de muitos comissionados. Tem gente que, mesmo mostrando serviço na equipe do gestor, não esconde a apreensão para saber se fica ou sai. Mas esse suspense só acabará no próximo dia 2 de janeiro de 2019, quando Miguel deve anunciar as mudanças no seu time.
