A colheita da manga no Vale do São Francisco está se encerrando na próxima semana e os produtores não escondem a animação neste ano.
Um dos motivos é a variedade da manga Kent, que está com uma boa aceitação no mercado externo.
Segundo reportagem do Globo Rural, veiculada ontem (24), já tem gente pensando até em ampliar a produção no Brasil, diante dos ótimos resultados que vem conseguindo lá fora.




Esta informação do Globo Rural, eu não ví, necessita ser melhorada.
Na verdade o negócio da manga ficou lotérico e com a entrada de outras variedades está havendo uma migração na preferência do consumidor. A ampliação da área plantada, sem a substituirão da variedade Tommy atkins melhora, somente para quem substituiu, até o dia em que as áreas em expansão atingirem o nível de satisfação plena do mercado, cuja procura é bem inferior ao que atingiu a Tommy.
Considera-se a soma dos mercados internos e externos. No mercado interno as novas variedades ( não são novas, apenas estão em espansão agora), terão mais futuro do que no externo por conta do menor tempo de prateleira. Para o mercado externo, embarque aéreo, as novas têm um bom nicho de mercado De modo que a expansão em determinadas variedades, sem expansão de área, tudo bem.
Os bancos não devem financiar expansão que não seja substituindo a variedade Tommy, sob pena de inviabilizar os pagamentos dos financiamentos anteriores para a tommy.
Este assunto deveria ser melhor discutido pelos bancos com as organizações de produtores, tipo Câmara da Fruticultura de Petrolina e de Juazeiro.
Um dado importante e ainda não disponível seria o aumento da procura no mercado interno pelo aumento do poder aquisitivo do brasileiro e pelo uso de markting de venda do produto, através da indução ao aumento de consumo per capta.