A comunidade acadêmica da Universidade de Pernambuco (UPE)/Campus Petrolina segue mobilizada diante da interdição do Bloco A, prédio mais antigo da instituição. O local abriga setores essenciais como a Escola de Aplicação, laboratórios de cursos de graduação e pós-graduação, salas administrativas e espaços dos colegiados, totalizando mais de 80 ambientes comprometidos. A medida foi adotada após laudo técnico do setor de Engenharia da universidade constatar riscos à segurança estrutural.
Na última segunda-feira (12), a Direção do campus realizou uma reunião no auditório para apresentar o relatório da vistoria e discutir os impactos da interdição. Apesar do encontro, professores, técnicos e estudantes demonstraram insatisfação com a falta de respostas concretas e cobram medidas urgentes por parte do Governo do Estado de Pernambuco, responsável pela instituição.
Em nota coletiva, o Movimento Estudantil Carrancas declarou: “as crianças da Escola de Aplicação estavam em perigo porque várias gestões decidiram ignorar a UPE Campus Petrolina, cortando orçamentos. Agora, a universidade se encontra em estado crítico.” Nesta segunda-feira (19), no final da tarde, os estudantes e professores da instituição prometem umo ato público para pressionar o Estado por melhorias no local.
O Estado brasileiro (União, Estados e municípios) tem dinheiro/recursos para tudo que pode ser comparado com coisas supérfluas ou efêmeras, como carnaval, futebol, São João, aquele bancado com dinheiro público com o propósito único de desviar recursos públicos e distribuir o famoso pão e circo, que em nada contribui com a edificação das pessoas, da comunidade. Alega que não tem ou nega covardemente recursos para algo que ainda muda a vida das pessoas, a EDUCAÇÃO. Por isso mesmo, temos aí escolas, prédios sucateados prestes a cair, sem a necessária manutenção, a por em risco vidas e, no caso, a paralisação dos trabalhos educacionais num espaço modesto, mas querido pelo público envolvido. MAIS UMA VEZ O DESCASO PREVALECE. É FÁCIL GOVERNAR ASSIM, DE TODO JEITO É MODO, PISOTEANDO O INTERESSE PÚBLICO. O PIOR: O BRASIL É TOMADO POR GOVERNANTES ASSIM.
Dinheiro público é torrado de muito jeito, seja obras inacabadas, desvios, contratos superfaturados, entre outras. E por isso falta dinheiro para necessidades reais.