No futebol, os apelidos estão aí para provar que nem sempre diminutivo é sinônimo de pequeno. Grandes jogadores já foram presenteados com o sufixo “inho”. Ricardo virou Ricardinho, Marcelo, Marcelinho, Ronaldo, Ronaldinho, entre muitos outros. No Petrolina, time do sertão de Pernambuco, essa tendência se tornou praticamente pré-requisito para ser contratado.

Na escalação da equipe estão Juninho, Mazinho, Joãozinho, Thiaguinho, Marcinho, Cuinha, Pedrinho e Zezinho. Todos assim, no diminutivo. O time também tem um dos destaques do Campeonato Pernambucano: Robertinho. São nove jogadores no total. O preparador físico Jacozinho completa o batalhão de “inhos”.

O diretor de futebol do Petrolina, Marcone Prazeres, se diverte com a situação:

– Infelizmente tivemos que dispensar o Jefinho por questões de documentação… Seria mais um para completar o time de diminutivos – conta, com bom humor.

Brincadeiras à parte, o meio-campo Robertinho garante que os nomes terminados em “inho” não fazem jus ao tamanho do futebol da equipe.

– Os nomes podem até ser no diminutivo, mas o futebol é forte, maior – resume o jogador.(Globo.Com)