Cientistas estão otimistas com programa de IA capaz de aprender biologia de forma autônoma

por Carlos Britto // 24 de março de 2024 às 18:00

Foto: Ilustrativa da internet

Pesquisadores da Universidade Stanford desenvolveram um programa de inteligência artificial (IA) capaz de aprender biologia de forma autônoma. Semelhante ao ChatGPT, ele  foi treinado com dados brutos sobre milhões de células reais, incluindo informações sobre sua composição química e genética.

Os computadores processaram os dados por conta própria, criando um modelo de todas as células com base na semelhança entre elas. Quando as máquinas terminaram o serviço, tinham aprendido muito. Eram capazes de classificar uma célula, que nunca tinham visto antes, como pertencente a um dos mais de mil tipos existentes.

À medida que os modelos evoluem, acumulando cada vez mais dados laboratoriais e maior capacidade computacional, cientistas preveem que serão feitas descobertas de maior profundidade. Isso poderá revelar segredos sobre o câncer e outras doenças, além de descobrir receitas para transformar um tipo de célula em outro. A capacidade de entender melhor como as células funcionam e como as doenças se desenvolvem pode levar a tratamentos mais eficazes e personalizados. Além disso, a possibilidade de transformar um tipo de célula em outro pode abrir novas possibilidades para o tratamento de uma variedade de condições médicas.

No entanto, é importante lembrar que, assim como qualquer tecnologia emergente, a IA na biologia tem suas limitações e desafios. Os modelos precisam ser treinados com mais dados e os pesquisadores precisam entender melhor seus limites. Mas, apesar dos desafios, o potencial da nova  tecnologia para melhorar a saúde e a qualidade de vida da população é inegável. (Fonte: Tecnologia e Ciência)

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