Caso Adalberto: Dois anos após MPBA concluir inquérito, família de servidor assassinado em Juazeiro pressiona justiça

por Carlos Britto // 15 de julho de 2021 às 11:32

Adalberto Gonzaga era ex-coordenador da Defesa Civil de Juazeiro.. (Foto: Reprodução)

O caso do servidor público Adalberto de Carvalho Gonzaga, assassinado a tiros em sua residência no Bairro Piranga, em Juazeiro (BA), no noite de 23 de fevereiro de 2017, ainda rende capítulos. Já se passaram mais de dois anos da conclusão do inquérito por parte do Ministério Público da Bahia (MPBA), mas até o momento os acusados pelo crime sequer foram ouvidos pela justiça.

A família da vítima solicita do Judiciário local uma data para realização da audiência, comunicando que, até o momento, a mesma não foi marcada.

Adalberto era coordenador da Defesa Civil do município, na gestão passada, quando foi assassinado. Os supostos envolvidos no crime, segundo o MPBA, são o ex-diretor do Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE), Joaquim Medeiros Neto, e outros dois homens. Joaquim e um dos acusados negam relação com o assassinato de Adalberto.

O juiz responsável pelo caso, Paulo Ney de Araújo, adiou a primeira audiência (marcada para 1/04/2020), sob a alegação de que a pandemia de Covid-19 impossibilitou a realização para essa data. A reportagem do Blog vai tentar um contato com o fórum de Juazeiro sobre o assunto.

Suposta motivação

O MPBA acusou o diretor do SAAE, Joaquim Neto, de homicídio triplamente qualificado por suspeita de mandar matar o ex-coordenador da Defesa Civil de Juazeiro. De acordo com o Ministério, o crime foi motivado por uma divulgação de irregularidades em verbas recebidas pelo SAAE. O montante seria superior a R$ 6 milhões.

Caso Adalberto: Dois anos após MPBA concluir inquérito, família de servidor assassinado em Juazeiro pressiona justiça

  1. O PENSADOR. disse:

    Os bandidos dão as diretrizes nesse País, logo, não acontecerá nada, basta ver a Cúpula da CPI da COVID, cuja composição em sua maioria é de Senadores que tem processos em andamento, alguns sendo investigados por desvio de dinheiro público, e se alguém for falar pode ter o mesmo destino do Adalberto. Essa CPI foi criada com o intuito de incriminar o Presidente que vem cortando as mamatas e roubalheiras. É uma CPI de desfecho final já sabido desde o início, vão incriminar o Presidente, vão entrar com pedido de IMPEACHENMT, a Câmara vai negar, e eles vão recorrer ao STF que obrigará a Câmara a abrir o processo de impedimento e assim eles se livram do Presidente que não rouba e não deixa roubar, esse é o desfecho final da CPI. Agora, Governadores que sumiram com o dinheiro de combate a COVID vão ficar livres e soltos, para roubarem mais, fazerem mais consórcios com Empresas para compra de respiradores, com pagamentos adiantados e nunca entregaram os respiradores.

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Últimos Comentários

  1. Era tão articulado que foi eleito sem voto pelos militares. Não ganhou por mérito próprio, foi imposto.