Candidatos aprovados em concurso público de cidade do Agreste reivindicam vagas que prefeito destinou a comissionados

por Carlos Britto // 09 de março de 2020 às 21:48

Foto: Wikipédia/reprodução

Os candidatos aprovados num concurso público realizado em 2019 pela Prefeitura de Poção (PE), Agreste do Estado, não escondem a decepção com o prefeito Emerson Cordeiro Vasconcelos. Isso porque o gestor tomou um posicionamento completamente distinto do que havia se comprometido perante o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Segundo informações repassadas ao Blog, o certame era para o preenchimento de vagas existentes no quadro efetivo de pessoal mas e foi homologado em 27 de setembro do ano passado, conforme o edital nº 001/2018. Nesse mesmo ano Emerson assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) junto ao MPPE, comprometendo-se em realizá-lo. No mesmo TAC  ele afirmou que a administração não realizaria contrações temporárias ou contratuais, seguindo rigorosamente a Lei nº 8.666/1993.

Mas para a surpresa dos aprovados, o gestor não só descumpriu a lei, como também ignorou o TAC e, já nos primeiros dias de 2020, baixou o Decreto nº 004/2020 (de 24 de janeiro), autorizando a contratação temporária “por excepcional interesse público para evitar solução de continuidade na prestação de serviços públicos essenciais no Município de Poção”.

Embora haja o Decreto de Convocação 003/2020, o cronograma estabelecido é extenso o suficiente para que a posse dos concursados não aconteça antes da eleições municipais deste ano, o que deixa a entender que se trata de uma jogada política para assegurar votos. Os aprovados, claro, reivindicam as vagas das quais têm direito. O Blog vai tentar um contato com a prefeitura sobre o assunto.

Candidatos aprovados em concurso público de cidade do Agreste reivindicam vagas que prefeito destinou a comissionados

  1. José disse:

    A prefeitura de Petrolina-PE tbm possuí vários comissionados, contratados fazendo o trabalho de pessoas que passaram no concurso de 2018 !!

    Até agora não chamou ninguém da administração. Apenas saúde !! Vergonha

  2. Renan disse:

    “(…)para evitar solução de continuidade na prestação de serviços públicos essenciais(…)” Pelo nível do texto do decreto, parece que interpretação de texto não é muito o forte dos apadrinhados da prefeitura de Poção, não.

    Que os aprovados busquem o MP e que este não baixe a cabeça.

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