Brasil reconhece violação de direitos em crimes contra sem-terra

por Carlos Britto // 11 de fevereiro de 2024 às 12:00

Foto: Acervo da família

Após o Estado brasileiro ter ido a julgamento por omissão em crimes contra Manoel Luiz da Silva e Almir Muniz da Silva, o país reconheceu que houve falha na apuração do episódio.

O trabalhador rural Manoel Luiz da Silva foi assassinado em 1997, e Almir Muniz da Silva, liderança rural e defensor dos direitos humanos, desapareceu em 2002. O contexto dos crimes foi de conflito por terras e luta pela reforma agrária. O julgamento ocorreu na última quinta-feira (8) e sexta-feira (9), na Costa Rica.

Representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) reconheceram, em audiência na Corte Interamericana de Direitos Humanos, a “violação de direitos e garantias internacionalmente protegidos”. Além do reconhecimento, houve formalização de um pedido de desculpas aos familiares da vítima. O documento na íntegra está disponível no portal do governo brasileiro.

Brasil reconhece violação de direitos em crimes contra sem-terra

  1. Prenda o nazista Xandão disse:

    Só no Brasil mesmo pra da reconhecimento a vagabundo, cafezinho pra bandido etc…

  2. DITADURA DE TOGA NÃO É DEMOCRACIA! disse:

    Dois criminosos invasores de terras que não lhes pertencia! Mais um jeito desses bandidos do PT desviarem milhões dos cofres público, alegando indenização de familiares desses vagabundos. E nós, cidadãos pagadores de impostos, sendo roubado mais uma vez por essa quadrilha que foi colocada na Presidência pelos golpistas do STF.

  3. Sempre Juazeiro disse:

    Srs leitores. Assim, se na Carta Magna, preconiza, que todos temos direito de ir e vir, e, em via publica como exemplo, um cidadão (ã) é vítima de disparo de arma de fogo, não resiste ao ferimento e, falece, cabe indenizar o estado brasileiro por isso?
    Gostaria que alguma pessoa, detentor conhecimento jurídico, poderia interagir e, com base na legislação, corroborar sobre o assunto?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários