Brasil caminha para perder certificado de erradicação de sarampo e Secretaria de Saúde de Petrolina reforça importância de imunização

por Carlos Britto // 21 de março de 2019 às 16:30

Foto: Ascom PMP/Sesau divulgação

O Brasil perderá o certificado de erradicação do sarampo após a confirmação de mais um caso endêmico, ocorrido no último dia 23 de fevereiro no Pará. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (19). Por este motivo a Prefeitura de Petrolina está reforçando sobre a importância da imunização de crianças e adultos no sentido de atualizar sua situação vacinal e ficarem protegidos. A falta de vacinação, principalmente em crianças, é um fator determinante para a reintrodução do vírus do sarampo no Brasil.

A dose é disponibilizada pelo Ministério da Saúde a todos os municípios, por meio das Regionais de Saúde. Em Petrolina, a vacina é dispensada pela 8ª Geres e está disponível em todas as unidades de saúde do município. A indicação é utilizar a vacina tríplice viral, que evita, além do sarampo, a rubéola e a caxumba.

A vacina tríplice viral deve ser aplicada em crianças com 12 meses, além do reforço aos 15 meses com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).

Jovens e adultos até 29 anos, não vacinados anteriormente ou que não se lembram, devem se submeter a duas doses da tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Adultos entre 30 e 49 anos (não imunizados ou que não lembram) devem tomar uma dose da tríplice viral. Profissionais de saúde não vacinados devem tomar duas doses da referida vacina, independente da idade.

Posto de saúde

É aconselhável que a população vá a um posto de saúde, munido da caderneta de vacinação, para saber se é preciso fazer a atualização de alguma dose. “O Brasil era considerado um país livre do sarampo, porém, com casos em alguns estados desde o ano passado, infelizmente perdemos o certificado. Apesar de Pernambuco não estar na lista destes estados, e Petrolina ter atingido a cobertura das crianças com a campanha nacional ocorrida no ano passado, é ideal que quem não se vacinou, se vacine, para não registramos casos em nosso território“, salienta a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro.

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