Quem não achava que um bebê gordo era sinônimo de saúde? Pois é. Esse tempo parece ter passado. Nos dias de hoje, as futuras mães precisam conhecer algumas regras nutricionais a fim de evitar problemas relacionados à gordura e obesidade no seus filhos, em médio e longo prazo.

A explicação é da nutricionista do Hospital HGU Saúde, Samira Souza. De acordo com a especialista, a alimentação das mães, antes de dar à luz, é essencial para seus filhos terem uma vida saudável.

Ela informa que o fato de uma criança nascer gorda geralmente relaciona-se à falta de critérios da mãe em se alimentar como deveria. Samira argumenta, porém, que essa restrição na alimentação das gestantes não é coisa de outro mundo. “Vai de acordo com os problemas normais que elas sentem durante a gestação, como azia, por exemplo. Se não há nenhum problema, é só ir adaptando o cardápio”, diz.

Segundo Samira, outro detalhe importantíssimo é o aleitamento materno. Há mães que justificam não ter leite para dar ao seu bebê, mas ela atribui o fato, em muitos casos, a questões psicológicas. “Toda mãe precisa estimular o amamentamento no seu filho”. A nutricionista aproveita para fazer uma advertência: “Toda criança tem de nascer com dois quilos e meio, e menos de quatro. Acima disso é considerada gorda e precisa de acompanhamento”, finaliza.