Bancários de Juazeiro e região aprovam propostas da Fenaban e afastam possibilidade de greve

por Carlos Britto // 30 de agosto de 2018 às 08:40

Foto: Ascom/divulgação

Ao contrário de anos anteriores, os bancários não devem entrar em greve. A categoria em Juazeiro (BA) e região aprovou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que prevê 5% de reajuste (1,18% de aumento real, além da reposição da inflação medida pelo INPC) para os salários, pisos, vales refeição e alimentação, e demais verbas, além de manter praticamente intacto o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), incluindo direitos como a PLR Social e o Saúde Caixa nos moldes atuais para os empregados e aposentados atuais. A decisão foi tomada na noite de ontem (29), na sede do Sindicato dos Bancários de Juazeiro.

Vale destacar que em diversas mesas de negociação da campanha, os bancos sugeriram excluir direitos da CCT, com supressão ou alteração de cláusulas. Mas o Comando Nacional dos Bancários resistiu, pressionou e mudou o jogo, com garantia de avanços.

O presidente sindicato em Juazeiro, Maribaldes da Purificação, afirmou que a proposta apresentada garante os direitos da categoria. “A aprovação foi acertada. Se a gente estivesse em uma conjuntura favorável, mas o que a gente percebe é que outras categorias tiveram prejuízos. Os bancários, neste momento, demonstraram a consciência e a força que têm. Foi uma excelente proposta neste momento“, destacou.

Direitos garantidos

A proposta da Fenaban, que é válida para todos os empregados de bancos públicos e privados, prevê reajuste de 5% (aumento real de 1,18% sobre uma inflação do INPC projetada em 3,82%) para salários e demais verbas, e garantia de manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Como foi aprovado, o acordo terá validade de dois anos, já garantida para 2019 a manutenção de todos os direitos, além da reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas. Nos Bancos do Brasil, Caixa e Banco do Nordeste (BNB), as propostas mantiveram os direitos dos empregados – item considerando importante diante da reforma trabalhista do Governo Temer. Com informações da assessoria.

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