Bancários completam 15 dias de greve sem avanços nas negociações

por Carlos Britto // 11 de outubro de 2011 às 13:14

Foto: Arestides Batista/ Agência A Tarde

O comando nacional da greve dos bancários se reúne na manhã desta terça-feira (11), em São Paulo, para discutir os rumos da paralisação que já dura 15 dias em todo o Brasil. Até então, a categoria reclama que não houve avanços nas negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que oferece aumento de 8%, contra o reajuste de 12,8% pedido pelos funcionários.

Na Bahia, a decisão pela manutenção da greve foi tomada em assembleia realizada na noite de ontem, no Ginásio dos Bancários, nos Aflitos. O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes, esclarece que a Fenaban não ofereceu novo percentual.

“Estamos aguardando o resultado da reunião do comando nacional da greve com a Fenaban para tomarmos uma decisão mas, até agora, não houve avanços”, disse.

A adesão vem aumentando diariamente na capital, segundo Fagundes. Até o final da tarde de ontem, 696 agências em toda a Bahia haviam aderido à greve, 11 a mais do que no dia anterior. Apenas na capital, Salvador, são 225 agências fechadas. Segundo Fagundes, outras agências já teriam aderido hoje, mas ainda não há um número exato.

Negociações 

Além do reajuste de 12,8% (inflação mais 5% de aumento real), os bancários reivindicam piso salarial de R$ 2.297,51; Participação em Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4.500; auxílio refeição de R$ 545; cesta alimentação no mesmo valor; 13ª cesta alimentação de R$ 545; auxílio creche-babá de R$ 545; ampliação das contratações; combate às terceirizações; cumprimento da jornada de seis horas; fim das metas e do assédio moral; e segurança.

Em resposta às cobranças dos funcionários, o patronato oferece reajuste de 8%; auxílio refeição de R$430,54; auxílio cesta alimentação de R$ 335,36; 13ª cesta alimentação de 545; auxílio creche-babá de R$ 281,71 (para filhos de até 71 meses de idade) e R$ 240,99 (filhos de até 83 meses). Os demais itens, como ampliação das contratações, ampliação das contratações e jornada de seis horas foram negados pela Fenaban.(Do A Tarde)

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