Conforme o levantamento do Instituto Paraná, o governador da Bahia, Rui Costa (PT) está com um bom índice de aprovação dos baianos: 59,5%. Na amostragem, 33,6 % dos entrevistados não estão satisfeitos com a gestão do petista, e outros 6,9% não souberam responder. A pesquisa ouviu 643 pessoas entre 10 e 15 de outubro de 2015.
O governador também teve um aumento no índice de aprovação em comparação com levantamento realizado pelo mesmo Instituto em julho deste ano. Na ocasião, o índice de aprovação do governo ele foi de 57,1%. Na época, o estudo entrevistou 1.284 pessoas de 68 municípios do estado, espalhados por sete regiões, e é o primeiro deste que o petista assumiu o cargo há sete meses.
Nos bastidores, apesar da descrença dos petistas na seriedade e imparcialidade do Instituto Paraná, há quem veja com bons olhos o pequeno crescimento de popularidade do governador e credite nele a possibilidade de diminuir a bola do prefeito ACM Neto e de emplacar um segundo turno em Salvador com a pulverização da campanha, com vários nomes da base aliada lançando candidatura.
O mesmo Instituto também apontou que o ex-presidente Lula perdeu popularidade na Bahia, seu maior reduto eleitoral. O presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, também fez pouco caso. “Se fôssemos acreditar em pesquisas…”, ironizou.
Na última quinta-feira (22), o governador questionou dados do Ministério da Justiça que colocou o Estado da Bahia na liderança do ranking nacional de homicídios. A área de segurança pública continua sendo um dos pontos fracos do estado, cujos governos ainda não conseguiram resolver.
Oposição
Em contrapartida ao questionamento de Rui Costa, o deputado Aleluia (DEM) disparou: “O governador Rui Costa deveria tomar medidas eficazes para combater a escalada da violência na Bahia, que atinge índices de uma guerra civil”. Para o democrata, “É uma vergonha, governador, a Bahia ter em seu território a ocorrência de 5.468 homicídios, número de mortes violentas superior ao de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, estados com maior população”. (fonte: Tribuna da Bahia/foto: divulgação)
Murilo Hidalgo, presidente da Paraná Pesquisas, é mercenário e tem o rabo preso ao dinheiro do governo.