Vigilantes não aceitam contraproposta dos patrões e greve pode ser deflagrada na próxima segunda-feira

por Carlos Britto // 03 de abril de 2014 às 15:31

Uma assembleia realizada na noite de ontem (2) na sede do Sindicato dos Empregados em Empresa de Vigilância no Estado de Pernambuco (Sindesv-PE) decidiu pela decretação do indicativo de greve pelos vigilantes do estado. A medida foi tomada após a categoria não aceitar a contraproposta de aumento salarial de 7,5% feita pelo sindicato patronal.

Desta forma, a paralisação oficial deve ocorrer, possivelmente, a partir da próxima segunda-feira (7) com o risco de comprometer o abastecimento de dinheiro nos caixas-eletrônicos. Segundo o Sindesv-PE, o movimento reivindica um reajuste de 20% no salário, aumento do valor do tíquete-alimentação (de R$ 13 para R$ 20 por dia trabalhado), participação nos lucros das empresas e redução na jornada de trabalho de 191 horas para 176 horas mensais. Além disso, os vigilantes desejam a mudança no plano de saúde e equiparação salarial das funções de fiel, escoteiro e motorista.

Outra reivindicação é que os patrões não descontem no contracheque o último dia 28 de março, quando houve o protesto de advertência. De acordo com o sindicato que representa a classe dos trabalhadores, entre 1,2 mil e 1,5 mil vigilantes empregados nas empresas de segurança privada de valores Brink’s, Corpvs, Preserve e Prosegur estão fazendo parte do movimento pela melhoria nas condições de trabalho e campanha salarial com o reajuste proposto. O Sindesv-PE também defende a manutenção da convenção coletiva de 2013.

 Na última sexta-feira (28), 90% dos trabalhadores da categoria fizeram uma paralisação de advertência e houve desabastecimento dos caixas eletrônicos bancários no domingo e na segunda (31), no início da manhã, conforme informou o Sindesv-PE. (do Diário de PE)

Vigilantes não aceitam contraproposta dos patrões e greve pode ser deflagrada na próxima segunda-feira

  1. savage disse:

    Justo as reivindicações desses profissionais.

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