“As investigações irão continuar”, afirma SDS em coletiva sobre o Caso Beatriz

por Carlos Britto // 12 de janeiro de 2022 às 11:31

Foto: JC Online/reprodução arquivo

Em coletiva com integrantes das forças policiais de Pernambuco sobre a elucidação do Caso Beatriz, na manhã desta quarta-feira (12), o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, afirmou que além dos dados de DNA, as declarações do acusado apresentaram uma narrativa temporal dos fatos, que bateram “perfeitamente” com as investigações.

O secretário disse ainda que as investigações irão continuar e que a força-tarefa permanece trabalhando para identificar outras questões presentes no inquérito. “Estamos prontos para atender qualquer requisição do Ministério Público, temos conversado ao longo da existência da força-tarefa. E reafirmamos este nosso compromisso. Atendemos a família da vítima, apresentamos as informações possíveis neste momento. Mas permanecemos trabalhando para compilar tudo que for necessário para ser adicionado no inquérito”, declarou.

O crime

Segundo a confissão, relatada pelo secretário, o acusado estava transitando pelo local do evento de formatura, no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, na noite de 10 de dezembro de 2015, e decidiu entrar para conseguir dinheiro. Em um dado momento encontrou Beatriz nos corredores e, com o susto da menina, decidiu silenciá-la, cometendo o crime.

Ainda de acordo com Humberto Freire, até o momento não há indícios de outras participações no crime, e que o acusado, Marcelo Silva, conhecido como ‘Neném’, agiu sozinho e sem premeditar. Ele tem 40 anos e já foi preso em agosto de 2017, por suspeita de ter estuprado uma criança de 9 anos no bairro São Geraldo I, na cidade de Trindade, Sertão do Araripe. Atualmente encontra-se preso na penitenciária de Salgueiro, no Sertão Central.

Além de Humberto Freire, também participaram da coletiva o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Nehemias Falcão; o gerente-geral da Polícia Científica, Fernando Benevides; e a coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ângela Cruz.

“As investigações irão continuar”, afirma SDS em coletiva sobre o Caso Beatriz

  1. História sem pé nem cabeça disse:

    Se ele entrou para pedir dinheiro por que escondeu a faca no pé, conforme mostra as imagens. Alguém que esteve no local lembrar de ter sido parado por alguém pedindo dinheiro? como ele foi para na área do bebedouro e por que abordou outras crianças?

  2. Flavio disse:

    Que história sem pé e sem cabeça!

    Depois de seis anos, de uma recente mobilização da família que obteve grande alcance e cobertura da mídia, surge de uma hora pra outra o assassino que, pasmemos, já está preso, kkkk!

    Esse povo deve pensar que todo mundo é burro pra aparecer com uma história fantasiosa dessas, um assassino que só queria conseguir dinheiro precisou dar 40 golpes de faca numa criança para silenciá-la? Ele agiu sozinho quem nem o Adélio Bispo!

    Lamento muito que autoridades muito bem pagas pelo dinheiro público tenham coragem de vir a público plantar uma fantasia dessas para abafar o caso e esconder os verdadeiros culpados.

    Lamento pelos profissionais sérios da Polícia Civil que verão o nome da instituição cada dia com menos credibilidade por casos que nem estes.

    Conforta saber que um dia os verdadeiros culpados se encontrarão com o Justo Juiz!

    Que Deus continue confortando a família e permita que os verdadeiros culpados também paguem aqui na terra.

  3. Paulo disse:

    Tem muitas a explicarem sobre esse caso porque tá muito falado e pouco compreendido

  4. critico disse:

    Eu poderia dizer: ficou horrível para imagem de PE, mas estaria sendo suave demais.

  5. LAGOÃO disse:

    Não convence nunguem.

  6. Tolos não somos disse:

    Governo de PE, chamando a população de tola.

  7. Maria disse:

    Pronto. Conseguiram pegar quem fez o serviço.
    Mas quem mandou?

  8. Junior disse:

    Por favor, pesquisem a credibilidade de um exame de DNA. A própria família concorda que não há como questionar um exame de DNA. O que tem que se investigar é a motivação do crime, o que está mais ” facil” considerando a identificação do infeliz. Vi várias pessoas falando nas circunstâncias do crime, inclusive citando que a vítima foi atingida por 42 golpes de faca, mas na verdade foram 10. Pedimos a Deus que console o coração da família.

  9. ESPEDITO RODRIGUES disse:

    Se Monsenhor Bernardino Padilha fosse vivo já teria resolvido essa tragédia, pois conhecia a areia movediça que existe nesse colégio,

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários