Artigo: Leitor faz questionamentos sobre fim da greve dos professores da Univasf

por Carlos Britto // 19 de setembro de 2012 às 10:38

Indignado com o resultado da greve dos professores da Univasf, que chegou ao fim ontem (18), o leitor Sérgio Augusto decidiu enviar este artigo ao Blog suscitando vários questionamentos.

Confiram:

Prezado Senhor Carlos Britto,

Gostaria que o senhor publicasse esse abuso no seu Blog. Veja o absurdo da deliberação dos professores da UNIVASF, a qual transcrevo a seguir:

De acordo com a 21ª Assembleia Permanente de Greve, realizada no dia de hoje (ontem,18) no Campus Juazeiro, informamos à reitoria da Universidade Federal do Vale do São Francisco, que ficaram deliberados os seguintes pontos:

1. A suspensão temporária da greve;

2. Retorno dos professores à sala de aula no dia 01 de outubro de 2012;

3. Solicitação de que não haja atividades letivas no período de recesso de final de ano: natal e ano novo;

4. Garantia de intervalo mínimo de duas semanas sem atividade em sala de aula entre o fim de um semestre e o início de outro;

5. Garantia de, no mínimo, duas semanas de descanso no mês de janeiro.

Em reunião com a reitoria da Univasf na tarde de hoje (ontem) com representantes do Comando Local de Greve e o pró-Reitor de Ensino, professor Leonardo Sampaio, além das informações acima, solicitamos também que seja agendada uma reunião na semana de comemoração do dia do professor, após o dia 15 de outubro, para entrega da Cartilha da Pauta Local de Reivindicações e a constituição de um Grupo de Trabalho para acompanhamento do desenvolvimento de ações relacionadas à pauta local.

Solicitamos ainda que a reitoria da Univasf interceda em favor do Andes no colegiado da Andifes no sentido de garantir a participação do Andes na mesa de negociações do GT carreira.

Atenciosamente,

Prof. Fernando Souto.

CONCLUSÕES MINHAS:

Quer dizer que após quatro meses de greve recebendo salários pagos pelo contribuinte, os professores ainda querem folga no Natal e Ano Novo, mais duas semanas em janeiro para descansar? ou seja, receberam aumento, não trabalharam até agora, não vão trabalhar no final do ano e não vão trabalhar em janeiro…e todos com salários pagos pelo contribuinte!

Que descaso com a educação! nossos filhos é que pagam triplamente, sem poderem se formar no tempo correto, sem poderem receber salários ou prestar concursos públicos de nível superior

Sérgio Augusto/Leitor

Artigo: Leitor faz questionamentos sobre fim da greve dos professores da Univasf

  1. Eu quero reposição. disse:

    Isso é um absurdo. Não se pode aceitar que depois de tantos dias parados, esses professores caras-de-pau, ainda tenham a petulância, a arrogância (própria de alguns) de quererem pausa para Natal e Ano Novo. Vocês já tiveram esse intervalo. Vocês agora têm é que trabalhar e cumprir religiosamente e rigorosamente o calendário de reposição. Agora é bom que seja fiscalizado se realmente a reposição será proveitosa para os alunos ou só uma embromação.

    Vocês já tive

    1. Pedro Nunes disse:

      Prezad@ Pessoa,
      Sei da sua angústia em em aulas… mas tb sei que você não é obrigad@ a saber administrar uma Instituição de Ensino…
      Porêm, você esquece que não serão os professores os únicos atingidos pelas aulas nos dias proposto por voçê; afinal você quer quee todos os trabalhadores e estudantes de uma Universidade trabalhem nos dias de recesso por lei garantida? Você esquece que uma greve não é culpa dos professores, técnicos e alunos, mas do governo fascista atual?
      Pense Nisto!

  2. Erivaldo disse:

    privarização já

    1. ailson disse:

      põem os teus filhos em uma privado pow para você ver como são as coisas

    2. Privatização! disse:

      Estou de acordo! A universidade privada não para!

    3. Pedro Nunes disse:

      Prezado Erivaldo,
      Tenho o presentimento que você não sabe o que diz. Tenho dúvidas em saber se você é um empresário ou será um tercerizado (= a trabalho precarizado)…
      Mas, procure estudar melhor sobre a privatização da educação, veja como exemplo a educação no Chile, que para desenbolsar um curso não concorrido o aluno tem que pagar no mínimo 1.200 dolares… (não lembra dos movimentos estudantis no Chile?)
      Pois bem, mesmo assim tenho uma notícia boa pra você e ruim pra todo resto da classe trabalhadora, boa parte dos serviços numa Universidade Federal são privatizados… agora mesmo a nossa Presidenta Dilminha está acabando até de privatizar os Hospitais Universitários como um todo…
      Nem vou entrar no discurso sobre alienação, mas devemos tomar cuidado nos termos imperativos, pois o feitiço pode cair contra o feiticeiro.

  3. Paulo Tito disse:

    Esculhambação, que o governo abra concurso e coloque professores que tenham intenção de ensinar, eles ainda deixaram bem claro que a suspensão da greve é temporária……..

    1. Pedro Nunes disse:

      Prezado Paulo Tito,
      Concordo que seja uma esculhambação, porêm, divergimos da origem da mesma. De novo concordamos que devem ser feito novos concursos para professores (até acredito que esteja esse seu pedido na pauta de reinvidicações da greve). Mas de forma alguma excluio o poder de uma greve como mobilização de uma categoria por condições dignas de trabalho, não entro no discurso se é legal ou não. Afinal, mobilização popular não é pautada por leis erigidas pelas e para a classe dominante.
      É temporária, pois a mobilização ainda não acabau, simplesmente porque o governo neoliberal golpista não quis negociar nenhuma proposta dos próprios professores.
      Pense. Lute.

  4. Graça Guedes disse:

    Não sou contra a greve, só acho que as decisões tomadas pela categoria, pós-greve, deveriam ser levadas ao conhecimento da classe estudantil para apreciação, antes de serem impostas. Até porque, no início do movimento grevistas, foi pedido apoio dos estudantes, até então, vistos como parceiros na luta, e por que agora apenas espectadores/estudantes? Vocês professores, não podem esquecer que estão lidando com PESSOAS que merecem RESPEITO e vocês ESTUDANTES façam valer o que de fato é educação – FORMAÇÂO DE CIDADÃO e não PALHAÇO! Digo mais: CHEGOU A HORA DE VALER NOSSOS DIREITOS.

    1. Anônimo disse:

      Conheço relatos de estudantes que estão sendo manipulados e coagidos a apoiarem os professores….

  5. ailson disse:

    Meu deus, se isso não for hipocrisia por sua parte Sérgio Augusto, você então é cego, eu sou estudante de Engenharia na univasf e discordo de algumas coisas q ocorreram na greve, porém você vir dizer que não é correto ter um recesso para o natal (todo mundo tem família se o teu filho é da região bom para você e para ele, mas vc já parou para pensar q maioria dos estudantes são de outras cidades assim como eu, e que durante a greve por conta de projetos de extensão, curso de línguas oferecidos pela universidade ou até msm por está pondo em prática curiosidades criadas pelo curso alguns alunos tiveram q ficar boa parte do tempo aqui na região ) eu acho que alunos, professores e demais profissionais que trabalham na instituição merecem passar essa data com os seus familiares, acho que você ou seu filho não estão sabendo que a biblioteca assim como o restante da universidade estava funcionando em meio a greve aí eu te pergunto e os técnicos, e os bibliotecários, seguranças e tantos outros ? e o recesso entre um semestre e outro também é necessário pois sempre é ofertado de curso de férias que ajuda alunos com atraso por suas disciplinas em dias.
    Ou seja você deveria está revoltado com os governantes que deixaram a greve ocorrer. antes de falar dos professores que querem um recesso de 2 semanas, deve-se ver o que os vereadores da tua cidade assim como da minha fazem folgam mais dias do que trabalham isso no período q deveriam está trabalhando e tem suas férias, os professores q você acha q estavam de férias durante esses 4 meses não estava, você e teu filhinho não sabem ou então não quiseram falar dos ganhos da greve, pois te digo não foi só o salário deles não, o orçamento anual da univasf passou de 10 para 19 milhões, isso é um ganho e tanto resulta em livros, comida nos RU, possibilidade de melhor infra-estrutura, a compra de pinceis q não deixem a aula acabar no meio por falta de tinta entre outras coisas.
    Deixo aqui não o meu desprezo, mas a minha indignação pois falar mal de professores é mto fácil eles não conseguem te prejudicar em nda, mas tenha a certeza um dia em que gente como vc passar a dar valor as pessoas que ensina ao teu filho o Brasil vai ser sim um país melhor pode ter certeza.

    1. Anônimo disse:

      Atenção 1: Natal e Ano Novo devem são feriados nacionais…devem ser respeitados!

      Atençao 2: a semana entre natal e ano novo não é feriado para nenhum trabahador…nem para nenhum servidor publico!

  6. Opus Dei disse:

    A greve é um direito de todo trabalhador amparada pela lei, principalmente quando julgada como procedente. O período parado não foi de férias e sim, de reivindicação. Da mesma maneira que período de férias está garantido por lei. Se o governo se antecipasse em valorizar o trabalho daquele que forma todos os outros profissionais, não teria havido greve nem transtorno para todos os lados. Egoistamente, só lembram dos que estão pra se formar, esquecem dos que ainda estão cursando e que precisam de melhorias no curso. PRIVATIZAR, NUNCA!!! POIS professores mal remunerados da rede privada também fazem greve. Os melhores profissionais do nosso mercado são oriundos de instituições públicas.

    1. Anônimo disse:

      Muitas cosisa legas tãobém são imorais ou amorais…desde o dia 31 de agosto o governo afirma e reafirma que não há mais negociação…

  7. Estudante. disse:

    Eu discordo! Contanto que a carga horária seja cumprida, dias de descanso é direito de todos inclusive dos alunos.

    1. Anônimo disse:

      Pq vc não se identifica??? Medo???

    2. Anônimo disse:

      Se a carga horária for cuprida todos os domingos vc aceitaria?

  8. Prudência disse:

    Esse comentário é conhecido como “falta de assunto”. A pessoa não tem o que fazer e vai ao blog falar besteira. Comentário equivocado, vindo de alguém que certamente não sabe nada sobre a carreira e os salários dos professores universitários.

    1. Anônimo disse:

      Sei tudo sobre os salários dos professores da Univasf…basta olhar no portal da transparência…

  9. Pequeno Esclarecimento disse:

    Um Pequeno Esclarecimento
    A greve paralisou as aulas, no que diz respeito aos professores, e não outras atividades. Durante esse período sem aula houve uma luta pela melhoria do Ensino Superior Público (uma luta grande). Se existiu algum professor que aproveitou a greve para curtir férias ele estava indo contra o movimento e uma exceção à luta desenvolvida pelos os que estavam comprometidos com um Ensino de qualidade. Não vamos denegrir o movimento da greve apenas o acusando em pró do aumento salarial, que alias é uma reinvindicação de direito do trabalhador (não é?).
    Sim todos os contribuintes contribuem para a Educação Pública, é com o dinheiro dos impostos (abusivos do nosso querido Brasil) que são pagos os investimentos em infraestrutura, incentivo a pesquisa, condições para a realização das aulas tato para os alunos quanto professore e também o salário dos servidores públicos do ensino. Mas vamos lembrar que não é apenas para os salários. E se não em engano, me corrijam, por favor, os Professores do Ensino Publico também são contribuintes ou não? Todos os meses não são descontados do salário os impostos? Eles não têm que declarar e pagar impostos na Receita Federal?
    O término da greve não é o fim da luta pela melhoria do Ensino Público e de qualidade.

  10. Pequeno Esclarecimento disse:

    Um Pequeno Esclarecimento
    A greve paralisou as aulas, no que diz respeito aos professores, e não outras atividades. Durante esse período sem aula houve uma luta pela melhoria do Ensino Superior Público (uma luta grande). Se existiu algum professor que aproveitou a greve para curtir férias ele estava indo contra o movimento e uma exceção à luta desenvolvida pelos os que estavam comprometidos com um Ensino de qualidade. Não vamos denegrir o movimento da greve apenas o acusando em pró do aumento salarial, que alias é uma reinvindicação de direito do trabalhador (não é?).
    Sim, todos os contribuintes contribuem para a Educação Pública, é com o dinheiro dos impostos (abusivos do nosso querido Brasil) que são pagos os investimentos em infraestrutura, incentivo a pesquisa, condições para a realização das aulas tanto para os alunos quanto professore e também o salário dos servidores públicos do ensino. Mas vamos lembrar que não é apenas para os salários. E se não me engano, me corrijam, por favor, os Professores do Ensino Publico também são contribuintes ou não? Todos os meses não são descontados do salário os impostos? Eles não têm que declarar e pagar impostos na Receita Federal?
    O término da greve não é o fim da luta pela melhoria do Ensino Público e de qualidade.

  11. Roberto disse:

    Gostaria mesmo era saber se os professores dessem aulas no Natal e no Ano Novo, se teria alguém em sala de aula. As pessoas, fazem colocações sem viver o dia a dia.

    1. Anônimo disse:

      E vc tem bola de cristal…basta fazer chamada e levar a profissão a sério

  12. Anônimo disse:

    Caros leitores. Discordo de vocês, acho que deve haver a pausa sim no recesso de Natal e Ano Novo. Grande parte dos alunos da UNIVASF vêm de de cidades circunvizinhas, como eu, creio que eles tenham interesse de passar o Natal e Ano Novo com suas famílias. Portanto, acredito que o recesso iria beneficiá-los, bem como os professores.

    1. Elio disse:

      Parabéns pela colocação!

  13. Professor disse:

    “Art. 9o É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.”
    Neste caso, a greve dos professores foi mais que legítima, assim como suas reinvindicações. Sabe de quem é a culpa da greve ter durado tanto tempo? Do nosso governo que se posicionou de forma autoritária negando-se a negociar. O governo quis medir forças, mesmo ao custo de manter em pauta uma proposta política e economicamente irresponsável. Frente a isso, nós professores, só podemos dizer que o nosso compromisso com a Universidade Pública, com a sociedade e com o desenvolvimento brasileiro nos obriga a seguir em frente nesta luta, por isso, a greve foi suspensa e não terminada. Se há dinheiro para custear a copa e os jogos nos quais o Governo Federal vai gastar mais de dezenas de bilhões, é escancarada mentira alegar falta de verba para a educação.
    Só para esclarecer: os professores não ficaram sem trabalhar ou de férias, a pesquisa, a extensão e a Pós-Graduação não pararam.

  14. professor disse:

    Caro e Ilustríssimo Sr. Sérgio sei lá do que…
    Seria bom que você tivesse estudado no mínimo 12 anos como nós para ser tratado como palhaços pelo governo e por pessoas como você… tá com falta de assunto é? Quer aparecer? Põe um abacaxi na cabeça e senta na frente do monumento da besteira.
    Abraços.

    1. Anônimo disse:

      Que te disse que não estudei mais de 12 anos após a graduação…o mal dos professores é que acham que eles são os unicos que estudaram! 6 anos de medicina + 4 de residência + 2 de mestrado + 4 de doutorado pra vc ficar sabendo! Porque vc não se identifica e sai do anonimato!

  15. Leonardo disse:

    A greve da Univasf e dos docentes foi realmente uma piada. No caso da Univasf, pior ainda. Teve o apoio dos docentes, dos alunos e da REITORIA . Então porque voltar sem nada? Para que essa greve? Só houve prejuízos para todos, menos para os docentes que receberam seus salários sem trabalhar. Cadê a nova gestão que disse revolucionar a forma de administrar a Univasf?

    1. Pedro Nunes disse:

      Prezado Leonardo,
      Pressumo que você não saiba o que são escalas territoriais, correlações de força, a função do Estado e o aprofundamento das condições sociais num período neoliberal dirigido por um governo fascista…
      Mas vamos as respostas:
      1) “Diante do movimento legítimo dos funcionários o governo, ao contrário do que seria sensato, ou sejam, negociar, resolveu manter a arrogância, não recebeu as entidades, de fato não negociou, o que foi decisivo para que algumas greves se mantivessem por tanto tempo. Os professores, por exemplo, entraram em greve em 17 de maio e só foram recebidos no dia 13 de julho para depois de duas rodadas de uma farsa de negociação o governo encerrar a farsa assinando um suposto acordo com uma entidade que com dificuldade dizia representar cinco das ciquenta e nove IFES em greve. (…) Para defender a “sociedade”, ataquemos a sociedade; para garantir a “democracia”, vamos restringir a democracia. Não, estamos diante de algo muito mais simples de ser entendido: a lógica que beneficie uma parte bem pequena da sociedade, a burguesia e seus negócios, se choca com os interesses diretos daqueles que vivem da venda de sua força de trabalho. Para o bem da ordem os instrumentos da burguesia precisam ser glorificados e mantidos, como seu governo, enquanto os instrumentos dos trabalhadores precisam ser restringidos, como o direito de greve.” (Mauro Iasi)

      2) “A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), assim como a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com qualidade, que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança, transporte, entre outros direitos sociais básicos. Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da população brasileira” (Blog da Andes).

      1. Leonardo disse:

        Prezado Pedro Nunes! Sou aluno manipulado por vocês docentes! Apoiamos a greve e todos vamos voltar de mãos vazias…Esse texto longo é mais uma manipulação. Foi dito o tempo todo que iamos até o fim. E fomos, ao fim do ridículo. Sinceramente, ponha a mão na sua consciência e jogue seu discurso no lixo.

    2. Pedro Nunes disse:

      Prezado Leonardo,
      “Só posso te mostrar a porta, você tem que atravessá-la.”
      Manipulação? Pensei que isso se chamava de leitura. Quer saber mais: em certos momentos a ignorância é uma escolha de vida!
      “Se você tomar a pílula azul a história acaba e você acordará na sua cama, acreditando no que quiser acreditar. Se você tomar a pílula vermelha, ficará no País das Maravilhas e eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho.”

  16. Rodrigo disse:

    Esse intervalo de duas semanas é para dar tempo de chegar os docentes de fora que ficaram quase 04 meses recebendo salário sem trabalhar! Isso é falta de seriedade! A Univasf aqui chegou, negou oportunidades de trabalho a cidadãos da região, nega oportunidades aos estudantes daqui e agora simplesmente parou! Seria bom Carlos Britto que o Sr. levasse a público um parecer da Procuradoria que coloca sob suspeitas os concursados da Univasf que entraram com títulos sem reconhecimento! E agora? Como fica as pessoas daqui que sonharam um dia se dedicar ao ensino nesta região! Segundo estão dizendo a coisa é tão séria que o procurador recomendou abrir processos para todos os que entraram com títulos obtidos no exterior e também para os que progrediram!

    1. Anônimo disse:

      També acompanho as coisas da Univasf e sei que diversos concursos estão sob suspeita…

  17. Anônimo disse:

    Prezados, este espaço foi utilizado para colocar as mais “burras” formas de apreciação do movimento por melhores condições do ensino e valorização daqueles que produzem os melhores “produtos” do País. Os profissionais aos que colocam não capazes, está a incumbência de formar seus filhos, que sem este horizonte seria quase “nada” perante ao mundo. E ainda dizer que estas pessoas é que são os descansados? nos poupem de tanta merda! Nos formamos em instituições de altíssima qualidade, Mestre e Doutores e garantimos a formação dos profissionais, da pesquisa do desenvolvimento desta droga de país que não nos valoriza o quanto deveria. Sr. Bostético Sergio, vossa excelência deve gostar é quando os seus políticos o engana, deve gostar é de copa do mundo! no Brasil, deve gostar é de farra, agora vem falar de uma categoria de profissionais de alto nível! me poupe seu…! É claro que em todas as categorias temos as laranjas podres, estamos vivendo isso no mais alto escalão dos nossos honestíssimos governantes, mas ainda assim somos docentes na maioria esmagadora capazes e muito competentes, quem és tú para questionar! algo. Vai estudar o seu entorno, saber das verdadeiras notícias é importante para que não corras o risco de falar tanta porcaria. Realmente se você ou seu filho estão mais preocupados consigo mesmo, digo que inclusive os sacrifícios que passamos e ainda passaremos é para que milhoes de filhos tenham dignidade nas suas profissões e que sejam ainda melhores profissionais do que os que temos hoje.

    Um abraço! de um Professor Doutor e com muito orgulho de estar aqui na UNIVASF. Agora se for contra o progresso da sua própria região isso já é uma particularidade (burrice) sua, não tenho culpa, culpe o seus governantes que não lhe proporcionaram senso de ridículo. boa noite! Mané!

    1. Anônimo disse:

      responder Boa Noite Mané…e outras expressões que você relatou no texto só mostra o nível de professor que a Univasf tem…alguns até tem títulos, mas muitos sem a menor educação…

  18. Professor com orgulho! disse:

    Prezados, este espaço foi utilizado para colocar as mais “burras” formas de apreciação do movimento por melhores condições do ensino e valorização daqueles que produzem os melhores “produtos” do País. Os profissionais aos que colocam não capazes, está a incumbência de formar seus filhos, que sem este horizonte seria quase “nada” perante ao mundo. E ainda dizer que estas pessoas é que são os descansados? nos poupem de tanta merda! Nos formamos em instituições de altíssima qualidade, Mestre e Doutores e garantimos a formação dos profissionais, da pesquisa do desenvolvimento desta droga de país que não nos valoriza o quanto deveria. Sr. Bostético Sergio, vossa excelência deve gostar é quando os seus políticos o engana, deve gostar é de copa do mundo! no Brasil, deve gostar é de farra, agora vem falar de uma categoria de profissionais de alto nível! me poupe seu…! É claro que em todas as categorias temos as laranjas podres, estamos vivendo isso no mais alto escalão dos nossos honestíssimos governantes, mas ainda assim somos docentes na maioria esmagadora capazes e muito competentes, quem és tú para questionar! algo. Vai estudar o seu entorno, saber das verdadeiras notícias é importante para que não corras o risco de falar tanta porcaria. Realmente se você ou seu filho estão mais preocupados consigo mesmo, digo que inclusive os sacrifícios que passamos e ainda passaremos é para que milhoes de filhos tenham dignidade nas suas profissões e que sejam ainda melhores profissionais do que os que temos hoje.

    Um abraço! de um Professor Doutor e com muito orgulho de estar aqui na UNIVASF. Agora se for contra o progresso da sua própria região isso já é uma particularidade (burrice) sua, não tenho culpa, culpe o seus governantes que não lhe proporcionaram senso de ridículo. boa noite! Mané!

  19. Rodrigo disse:

    Infelizmente a Univasf não tem sido o que esperávamos. Poucas pessoas da região tiveram ingressaram nos seus quadros em função de protecionismos. Depois abriram as vagas para o país inteiro! Agora pararam de vez! Que tal levar a público o parecer da procuradoria que mostra a aceitação de títulos no exterior sem reconhecimento, para aqueles que prestaram concurso? O procurador chama de ilegal um dos artigos do estatuto e manda abrir processo individual contra os ingressantes nesta condição! Um absurdo! E quem sonhava em trabalhar na Univasf, que sequer podia participar da seleção por falta dos títulos de “doutor”?

    1. Anônimo disse:

      Peça informações sobre os concursos que você acha suspeitos…a lei da transparência obriga os ógãos públicos a fornecer as informações necessárias…se vc se acha prejudicado, recoorra à justiça logo…um amigo meu já entrou com recurso judicial…

  20. Nazareno Heraldo Menezes da Costa (primo da vítima) disse:

    Pessoal, entendo a indignação de todos vocês, mais também temos de pensar no professor e servidores que estão lá, quando vejo alguns comentários dizendo pra abrir concurso e colocar professores que querem trabalhar, todos que estão lá entram pra trabalhar só que os servidores em geral ficam vários anos sem reajuste e qualquer um que entrar lá não vai querer perder o poder aquisitivo do seu salário não, e o único meio pra isso é a greve, o Governo gasta milhões com a educação esse gasto é só com material com o servidor ele não quer gastar nada, quer sim congelar o salário dos servidores enquanto os deles lá se esborrotam. Srs pais, Universidade sem servidores não existe, seus filhos se formam bem se tiverem professores capacitados, não adianta ter salas com computadores, laboratórios equipados sem ter o mestre pra ensinar e os demais servidores para dar tal condição. Educação com qualidade é isso: Professor qualificado e bem remunerado. O Governo tem dinheiro sim, ele quer colocar os grevistas contra a opinião pública e o povo deixa se levar por lenga lenga.

  21. Francisco Anta disse:

    Se é verdade ou não o fato de que houve coisas estranhas nos concursos da Univasf, nunca se saberá pois não há mais como se voltar atrás! No entatno, a quantidade de parentes na instituição é visivelmente clara. Irmãos, primos e casais aos montes! Num blog de alunos de São raimundo Nonato foi publicado no ano passado
    uma matéria falando em cerca de 20 casais! Começou pelo primeiro Reitor e filhos e a chefe de gabinete e esposo. Depois veio novo reitor, cuja esposa é docente e o novo vice que passa de raspão mas tem um cunhado! No curso de Farmácia os docentes são praticamente todos formados na Paraíba e no Curos de Educação Física, a grande maioria é do Rio Grande do Sul. ESTRANHO! MUITO ESTRANHO!
    Pode ser só uma concidência, mas estamos de olho, fazendo nosso papel fiscalizador de população!

  22. Anibal disse:

    O que faz um professor universitário? Será que ele só “dá” aulas?

    É interessante como a greve docente na UNIVASF desnudou algumas realidades que são óbvias para alguns, mas desconhecidas para outros. Realidades que envolvem o desconhecimento do papel e atribuições de um professor universitário, e que escondem a precariedade em que as universidades públicas (e a UNIVASF não se exclui desse panorama) funcionam.

    Em primeiro lugar, um professor universitário, em uma universidade pública de respeito, não é “aulista”, ou seja, ele não se restringe a ministrar aulas apenas. Aqui na UNIVASF, uma instituição de respeito, não é diferente. Tais professores, além de ministrar aulas, também coordenam projetos de pesquisa, orientam estudantes (em cursos de graduação, mestrado e doutorado, por exemplo), participam ou coordenam projetos em parceria a comunidade externa à universidade (muitos destes se enquadrando naquilo que se conhece por “projetos de extensão”). Isso sem falar em uma série de atividades administrativas/burocráticas nas quais o docente universitário se envolve, por exemplo, participação em comissões internas ou externas à instituição, exercício de cargos de direção, de coordenação de curso, de coordenação de laboratórios etc. Pode-se citar, também, como exemplo, a participação de instituições como a UNIVASF em grandes projetos como o da Transposição das águas do Rio São Francisco, o qual certamente trará grandes benefícios para as regiões que fazem parte do semi-árido nordestino.

    Vale lembrar, também, que além de beneficiar, muitas vezes, a comunidade “fora dos muros da UNIVASF”, tais projetos de pesquisa e extensão acabam gerando também um meio de sustento financeiro (além o patrimônio imaterial que é o conhecimento acumulado devido a tais participações) para os estudantes. Muitos desses estudantes recebem bolsas para participar de tais projetos. E, não raramente, tais bolsas são vitais para que aquele estudantes, que não é da região, tenha possibilidades de se manter estudando, para alcançar melhores condições de vida. Principalmente em cursos onde a carga horária é elevada, por exemplo, Engenharias e Medicina, e que inviabilizam que tal estudante possa conciliar um emprego fora da UNIVASF e a dedicação (com qualidade) ao curso.

    Ou seja, considerando que apenas as aulas de graduação foram paralisadas, e que as demais atribuições continuaram sendo exercidas, como é possível conceber que alguém possa dizer que os docentes em greve estavam recebendo salários sem trabalhar?

    Este docente indignado, desapontado, desrespeitado, (ainda) motivado que vos fala é apenas um dentre tantos outros na UNIVASF, e em outras instituições de ensino superior pelo país que, durante essa greve, não aproveitou o “tempo sem aulas” para “tirar férias”.

    Para os “homens de boa vontade”, que queiram apurar a verdade, não apenas transformar vítimas em culpados, é muito fácil ver que o verdadeiro culpado pela greve docente é o descaso dos nossos governantes em relação à Educação (desde a Educação Básica até o Ensino Superior) não é nem nunca foi prioridade neste país. Sem investimentos em Educação, diminui a parcela de cidadãos no país, que sejam capazes de analisar a realidade, identificar os reais problemas, verificar os culpados por tais problemas e delimitar as maneiras de sanar as dificuldades encontradas.

    Sem cidadãos não há um país desenvolvido, mas um país que “cresce” (e muito pouco) seu PIB, apenas.

    Sem cidadania, os médicos esquecem o papel social e o lado humano inerentes à sua relação com o paciente.

    Sem cidadania, formamos engenheiros que não passam de profissionais com “alta capacidade técnica”, mas pouca utilidade como agentes de mudança e de desenvolvimento do país.

    Sem cidadania, em breve não haverá mais… professores… bons professores. E sem bons professores, não há bons médicos, não há bons engenheiros, não há outros bons professores… Eis aí um ciclo vicioso prestes a se intensificar…

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