Artigo do leitor: Correndo atrás do vento

por Carlos Britto // 16 de setembro de 2013 às 21:00

Neste artigo enviado ao Blog, o professor Damião Oliveira acha que o bom mesmo da vida é…viver!

Mas destaca que é preciso a humanidade, mais do que nunca, se apegar a um novo herói como Jesus cristo para viver a vida como se deve – com fé e sapiência.

Boa leitura:

antonio damiaoTodos caminham a passos rápidos para a morte, mas ninguém percebe tal velocidade. Às vezes vivemos uma profunda ilusão, parece que temos uma venda nos olhos que nos impede de enxergarmos os verdadeiros valores da vida. Não deveríamos nos orgulhar de nada. A superioridade de uns em relação aos outros é uma questão de tempo, de repente foi-se como a neblina que vem e passa.

Tantos que se achavam heróis, agora estão no esquecimento, jazem num passado infinitamente distante. Ficaram as lembranças de algumas proezas de maldade e conseqüências irreversíveis, eternizados nos livros de história e enciclopédias das bibliotecas. Nada permanece para sempre, tudo é efêmero e transitório, vez que alguma circunstância favorável nos ilude e descartamos a brevidade da própria existência e nos sentimos imortais.

Tantos astros de cinemas e celebridades partiram precocemente. Rostos lindos, vozes de ouro e intérpretes partiram deixando uma eterna saudade. Tantas pessoas de renome prematuramente dormiram o sono da morte, viajaram para a terra do silêncio, um lugar em que a vaidade, a prepotência, a discriminação e o orgulho chegam ao seu fim, onde todos finalmente são iguais, estão na mesma condição de decomposição e condicionados aos caprichos dos vermes, das bactérias e vírus.

A humanidade está num beco sem saída. É como se fugisse de um urso e se encontrasse com um leão. Que tragédia colossal! Não adianta correr, não adianta esconder-se. Perguntamos e não temos respostas. Contudo, resistimos bravamente, fazendo corridas sem local de chegada.

Os nossos porquês indefinidamente nos acompanham a cada instante e, alguns não suportam esse tipo de pressão e buscam alívio no suicídio, pensam em si mesmos e não se importam com os outros e nem no seu dependente inocente que não pediu para vir ao mundo. Pensamos que resolvemos o problema tirando o nosso fôlego de vida. Na verdade acabamos com outros que ficaram, causamos uma dor aguda indescritível e incurável.

Na verdade gozamos momentos de felicidades. De repente chegou há nossa hora, e aí? Piramos ao contemplarmos tantas injustiças sociais e percalços de um sistema cruel e esmagador. Trabalhar arduamente, fazer a melhor faculdade, construir um império de riquezas, ou ser o homem mais afortunado do mundo. Não tem muito nexo com a realidade brutal que vivemos, parece que estamos correndo atrás do vento, um lindo castelo de areia e sonhos que num abrir e piscar de olhos se dissolve rapidamente.

Nada muda, tudo é sempre igual e repetitivo. Ontem estávamos diante dos holofotes, hoje estamos ofuscados, nem parece que um dia brilhamos nos jornais, nas capas de revistas, na televisão e outros programas de entretenimento. Quantos foram esquecidos pela mídia…alguns, com raras exceções, permanecem no auge da fama, privilégio de uma minoria. Obviamente um dia também passarão como a vida e o vento que surge e passa. Que triste condição em que nos encontramos, estamos marcados para morrer e não há quem mude essa sentença de morte. Precisamos urgentemente de um herói Salvador (Jesus Cristo), alguém sobrenatural, porque há um abismo entre o céu e a terra. Somente Ele pode socorrer-nos!

Antonio Damião Oliveira da Silva/Professor de Matemática

Artigo do leitor: Correndo atrás do vento

  1. Marivaldo disse:

    A vida não termina com a morte de nosso corpo, pois a verdadeira vida é a Espiritual que é Eterna. Deus nos deu o Livre Arbítrio para que possamos escolher os caminhos que nos levam para conquistar a Sabedoria Eterna!

  2. Alves disse:

    Só Jesus Cristo mesmo para tornar essa realidade num final feliz!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários

  1. Era tão articulado que foi eleito sem voto pelos militares. Não ganhou por mérito próprio, foi imposto.