Artigo do leitor: Jogo entre Juazeirense e Bahia continua dando o que falar

por Carlos Britto // 27 de fevereiro de 2024 às 12:00

Foto: Divulgação – arquivo Blog

O jogo entre Juazeirense e Bahia, que aconteceu no último domingo (25), no Estádio Adauto Moraes, em Juazeiro – BA, continua dando o que falar. Ao final da partida, uma confusão generalizada foi registrada, com troca de socos e pontapés. O advogado Henrique Rosa, assessor da equipe do Juazeirense, escreveu esse artigo e enviou ao blog. Confira:

 

O JOGO E O ROUBO

 

O tetra campeão Romário, disse que são três os tipos de árbitros de futebol: o bom, o que não quer enxergar e o ladrão.

 

O mundo já presenciou roubos como os Diamantes roubados no aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, ladrões com fuzis invadiram a pista do aeroporto e levaram um carregamento de diamantes.

 

Na Inglaterra o Trem Pagador foi roubado, que levava dinheiro da Escócia para Londres.

 

No museu de Boston nos Estados Unidos, roubaram um quadro famoso – A Tempestade no Mar da Galileia.

 

O assalto feito pelo filho de Saddam Hussein, que foi ao banco com documento assinado pelo pai e sacou um bilhão de dólares. Foi roubo, mas por medo, ninguém falou que foi roubo.

 

A equipe da Juazeirense foi roubada no jogo, mas a Federação não vai dizer que foi roubo, também por medo.

 

Ninguém pode negar o roubo, como o pênalti cristalino e induvidoso, não marcado e uma agressão física brutal sofrida pelo atleta da Juazeirense que não gerou a expulsão sumária do violento jogador do Bahia. E pior. O árbitro de frente para o lance e o jogo paralisado, fez de conta que nada viu.

 

Nesse jogo não se usou o fuzil, mas sim o apito equivalente a ele, carregando a esperança da vitória dos jogadores.

 

Ninguém pode suspeitar se houve carregamento de dinheiro, como aconteceu no Trem Pagador.

 

O fato certo e determinado é que se tratou de um péssimo árbitro que deve ser eliminado dos quadros da Federação Baiana de Futebol.

 

A cidade em clima de comoção, perplexidade e Tempestade com o ocorrido no jogo Bahia x Juazeirense.

 

Clama-se pela anulação do jogo e a punição do árbitro, se possível fosse e tivesse previsto na regra do campeonato.

 

São anos de injustiças  contra os times do interior e não há um consolo que amenize o sofrimento desses  atletas aguerridos.

 

Não há por parte da Juazeirense uma só gota de amargura, ao contrário, nos juntamos à imensa solidariedade dos juazeirenses pra lutar pelo título de campeão  baiano.

 

Por fim, após o jogo, o diretor da Juazeirense,  Celso Leal, ao abordar o árbitro pelos erros cometidos, foi brutalmente agredido com socos e pontapés pelos seguranças-lutadores do Bahia, causando-lhe lesões corporais de natureza grave,  com profundo corte na face e levando diversos pontos.

 

Esse é o Bahia, que bate, compra, vende, troca socos, esculacha o gramado e acha que o árbitro foi o craque do jogo.

 

Escrito por Henrique Rosa, advogado.

Artigo do leitor: Jogo entre Juazeirense e Bahia continua dando o que falar

  1. Marcos Macedo disse:

    Criticam o gramado, mas a qualidade da arbitragem se equivale ao gramado. Sendo que o gramado é ruim pros dois lados da disputa de forma igualitária.

  2. Nonato dos santos disse:

    O futebol baiano é imoral só gira em torno de Bahia e Vitória os times do interior deveriam deveriam se desligar dessa liga sem escrúpulo e fazer seu própio campeonato independente dessa máfia de Salvador lucravam muito mais. Bahia e Vitória. Vitória é Bahia sempre isso é um nojo .

  3. Sempre Juazeiro disse:

    Srs leitores.Respeito matéria postada por esse Sr Henrique, advogado. Porém, discordo quando ele fala, do pênalti, que ao ver e, como ele mesmo é sabedor, nossa legislação é interpretativa/subnetiva, eu particularmente, não vi penalidade, vi a ingenuidade do jogador da Juazeirense, que, com a bola próxima a ele, ao invés dá sequência na jogada, parou e, quis marcar o jogo, pedindo o pênalti.
    Referente a expulsão do jogador do Bahia, o justo seria, expulsar os 2 jogadores, o da Juazeirense, que primeiro agrediu o do Bahia, que revidou, e, sabiamente/maliciosamente, o da Juazeirense caiu.
    Com relação a confusão, não irei emitir comento, pois, não estava presente e, para não ser injusto, melhor não comentar. Sei que, caso o juiz, conste anormalidade durante e após jogo, e, constar na súmula, o time da Juazeirense, poderá ser prejudicada.
    Infelizmente, se nosso futebol brasileiro, está nivelado por baixo, a arbitragem, não seria diferente e, se tratando campeonato baiano, com todo o respeito, fica complicado.Porém, a culpa é da CBF, pois, entendo que arbitro de futebol, deveria ser profissionalizado, e não, tratado como bico, mesmo, alguns tendo domínio das regras do futebol e, afim, condições diversas, para dirigir um evento tal complicado que é futebol, até acham que é paixão do povo brasileiro.

  4. Atento disse:

    O povo quer saber quem foi o torcedor/advogado que estava no gramado e fez gestos obscenos pra torcida do Bahêa?

  5. Raimundo José deiro da Silva disse:

    Bom dia ! Pelo meus conhecimentos em esporte, que eu saiba o pênalti se caracteriza quando há intenção proposital do desvio da bola quando ela em direção ao gol ,coisa que não aconteceu na jogada até porque o jogador do Bahia estava sentado perdido na joga procurando a bola.Enquanro a expulsão, realmente o juiz falhou teria que ser cartão vermelho pra os dois na agressão.

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