A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 6, o projeto de lei que permite o aumento do número de vagas para deputados federais. No parecer do relator, deputado Damião Feliciano (União-PB), divulgado durante a tarde, haveria um acréscimo de 18 cadeiras. O texto recebeu 270 votos a favor e 207 contra e agora vai à apreciação do Senado.
O projeto altera a Lei Complementar nº 78 de 1993, que disciplina a fixação do número de deputados. A proposta do relator é estabelecer o número de 531 deputados a partir de 2026. Atualmente, a Câmara tem 513 deputados. O projeto prevê acréscimos para os seguintes Estados:
Santa Catarina – Mais quatro cadeiras;
Pará – Mais quatro cadeiras;
Amazonas – Mais duas cadeiras;
Rio Grande do Norte – Mais duas cadeiras;
Mato Grosso – Mais duas cadeiras;
Goiás – Mais uma cadeira;
Ceará – Mais uma cadeira;
Minas Gerais – Mais uma cadeira;
Paraná – Mais uma cadeira.
Segundo o parecer, a distribuição das vagas terá como base os dados oficiais do censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com submissão dos dados ao Tribunal de Contas da União (TCU).
No documento, o relator sustenta que, segundo informações da Direção-Geral da Câmara, a criação das 18 vagas geraria um impacto anual de aproximadamente R$ 64,6 milhões. “Considerando a margem orçamentária estimada para o exercício de 2025, a Direção da Casa conclui que, mesmo hoje, o orçamento da Câmara dos Deputados já comportaria as despesas decorrentes da aprovação do projeto”, alega o deputado.
No parecer, Damião Feliciano (União-PB) não detalha quais aspectos foram levados em consideração para o cálculo de que cada novo deputado geraria um custo anual de aproximadamente R$ 3,6 milhões. A medida responde a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Congresso Nacional revise a distribuição do número de deputados, de acordo com a atual população de cada Estado.
Ação
A discussão partiu de uma ação do governo do Pará que argumenta que a distribuição dos 513 deputados federais foi estabelecida em 1993 e que, desde 2010, tem direito a mais quatro parlamentares. O STF, então, estabeleceu um prazo de até 30 de junho deste ano para que o Congresso dê uma solução à questão.
Caso a determinação não seja cumprida, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá fixar o novo número de deputados federais e estaduais de cada Estado, além dos deputados do Distrito Federal, para a legislatura que se iniciará em 2027. No caso, serão observados o piso e o teto constitucional por circunscrição, os dados demográficos coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo de 2022 e a metodologia utilizada em resolução do TSE sobre o tema. (Fonte: Estadão)
Que bonito! Camara dos deputados legislando por causa proproa!
Para isto essa raça é boa,besta quem vota nessas pragas ainda.
O Congresso sempre está indo na contra mão do POVO. O BRASIL precisa e diminuir a quantidade de Deputados e Senadores em no mínimo 20%. ELes estão e aumentando o número? Câmara e Senado deveriam sim, fazem uma Lei para a diminuição, e na mesma Lei cassar o mandato daqueles que tenham qualquer processo em andamento e em qualquer instância, senão nos causa a impressão de total parcialidade. Outra ideia, seria fazer uma Lei que impedisse de qualquer parlamentar que consome drogas ilícitas de adentrar ao Congresso.
Essa cambada ou fazem leis mais para nos prejudicar ou votam alegres para se benefiaciar.