Após saída da Avianca, preocupação dos petrolinenses agora é com preço de passagens

por Carlos Britto // 27 de março de 2019 às 12:00

Foto: Blog do Carlos Britto

Após a Companhia Aérea Avianca Brasil anunciar o fim de suas atividades em Petrolina, a partir de abril, a preocupação agora é com um detalhe que faz toda a diferença para quem já se acostumou a viajar de avião: os preços das passagens.

Isso porque a cidade terá, por enquanto, apenas uma empresa no setor, a Azul Linhas Aéreas. Sem concorrência, o mais provável é um aumento significativo na tarifa.

A reportagem do Blog andou pesquisando e já constatou de imediato essa tendência. No voo direto de Petrolina para o Recife, capital pernambucana, por exemplo, a média do valor da passagem comprada na Azul, com antecedência de pelo menos um mês, fica na casa dos R$ 800,00 – mais do que o dobro quando havia concorrência.

Pior ainda é para quem vai para Salvador. Além da tarifa passar dos R$ 1.200,00, há poucos voos diretos pela Azul para a capital baiana, saindo de Petrolina. Existem opções de voo pela GOL, mas é preciso encarar um roteiro até São Paulo, para só depois retornar a Salvador. Um suplício. O que resta aos sanfranciscanos é esperar que as lideranças políticas da região se mobilizem para viabilizar a vinda de outra companhia aérea ou que consigam ampliar o número de voos saindo de Petrolina.

Após saída da Avianca, preocupação dos petrolinenses agora é com preço de passagens

  1. Clara Amorim disse:

    Com o preço e com a qualidade, né? Porque viajar nas aeronaves da Azul é uma experiência horrível! Já que a Avianca está em recuperação judicial por que não convidar outras empresas áereas a operarem em Petrolina, a exemplo da Latam?

  2. JR disse:

    Pois é, a REGIÃO DO VALE DO SÃO FRANCISCO que utiliza esse aeroporto fica refém mais uma vez de uma empresa de aviação. Notadamente, Petrolina somente não absorve essa demanda, é preciso que as políticas públicas sejam pensadas num contexto MACRO.

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Últimos Comentários

  1. Era tão articulado que foi eleito sem voto pelos militares. Não ganhou por mérito próprio, foi imposto.