Após 2 anos suspensa, alvorada da Philarmonica volta a encantar petrolinenses

por Carlos Britto // 21 de setembro de 2022 às 13:00

Foto: Deivid Menezes/Ascom PMP/SEDUCE

Os moradores do Centro de Petrolina voltaram a ser acordados pelo som dos dobrados e cadências da Philarmonica 21 de Setembro, na alvorada festiva em comemoração ao aniversário de 127 anos de emancipação política do município. Há dois anos isso não ocorria em virtude da pandemia de Covid-19.

A orquestra partiu da praça 21 de Setembro às 5h30, rumo às principais ruas do centro histórico de Petrolina, e foi acompanhada pela velha guarda e admiradores, que acordaram cedo ao som da música instrumental. Durante o trajeto, vários moradores também abriram suas portas para apreciar a sinfônica e dar as boas-vindas a data festiva.

No cortejo, a Philarmonica – sob a regência do maestro Hélio Lima – fez uma parada tradicional em frente à casa do ex-maestro Fernando Rêgo para prestar uma homenagem ao músico. Na ocasião, ele agradeceu o carinho da Orquestra e destacou a saudade que estava da alvorada, após dois anos. “Foi uma manhã que ficará na história do nosso município. Um momento de celebrar por mais um aniversário de Petrolina e da Philarmonica. Peço a Deus que Ele continue abençoando a ‘Terra dos Impossíveis’, para que possamos continuar construindo a Petrolina dos nossos sonhos“, disse Fernando.

Além do aniversário da cidade, a Philarmonica 21 de Setembro tem um motivo a mais para comemorar: a orquestra completa 112 anos de existência. Fundada em 1910 por Juvêncio Rodrigues Coelho, a banda foi regida inicialmente pelo maestro Ciciliano Carvalho e contou com a colaboração de figuras ilustres como a petrolinense Adelaide Ribeiro, o jornalista e literato Cid Carvalho, entre outros.

Foto: Deivid Menezes/Ascom PMP/SEDUCE

Após 2 anos suspensa, alvorada da Philarmonica volta a encantar petrolinenses

  1. otavio disse:

    Sem dúvidas nenhuma deve ter sido o ponto alto das comemorações desses 127 anos de Petrolina e 112 anos do aniversário da Banda Filarmônica 21 de Setembro. Eu me lembro muito dessas alvoradas festivas da Banda Filarmônica, e olha que eu estou falando das minhas memórias dos anos 50, de como era bonito sair acompanhando a Filarmônica pelo bairro do Atrás da Banca, vendo meu pai galhardamente soprando o seu Trombone, Mestre Pedro, meu Padrinho de Batismo na Regência, O Sr. José Olímpio no trombone, Aécio jovem policial de Juazeiro, Germano na Caixa, Joaquim Mão de Onça no Trompete, muito bom, diga-se de passagem, os Senhores Maniçoba, Alvares da Farmácia Cruz Vermelha, Tarcísio da Loja Primavera e Joãozinho do Farol dentre outros, a acompanharem e prestigiarem a Banda Filarmônica, era uma festa, o fardamento dos músicos pareciam mais de Oficiais de Altas Patentes, olha, era realmente muito bonito. Que gratas lembranças.

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