Ainda acerca da água salobra de Petrolina, o diretor-presidente da Agência Reguladora do Município (Armup), Rubem Franca, reiterou que os 100 miligramas por litro estão rigorosamente dentro dos padrões de portabilidade definidos pelo Ministério da Saúde (conforme a Portaria 888), que são de 250 miligramas por litro. Ou seja: a água é apta para consumo humano. O que não quer dizer, segundo Franca, que a população deva ficar satisfeita com o atual cenário.
O gestor da Armup assegurou que a captação de água feita pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) no Riacho Vitória poderia ser realizada mais para dentro do Rio São Francisco – 50 ou 60 metros adiante de onde acontece –, onde o teor de sal (cloreto) não passa dos 20 miligramas por litro. “É uma água quase mineral”, afirmou Franca.
Na entrevista concedida a este Blog, sobre a reunião realizada no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ontem (20), ele confirmou para a próxima segunda-feira (25) um novo encontro com vários agentes públicos da cidade, para discutir justamente essa questão.