Animação e irreverência: Tradição da Jecana do Capim se fortalece pelo 50º ano

por Carlos Britto // 12 de junho de 2023 às 21:37

Foto: Deivid Menezes/Ascom PMP/Sedetur

Após três dias intensos de muito forró e animação, a Jecana do Capim, na Zona Rural de Petrolina, que este ano chegou a sua 50ª edição, só comprovou que a tradição se fortalece cada vez mais. O evento, que integra o calendário junino do município, terminou no domingo (11) e contou com uma programação variada – incluindo torneio de futebol e shows musicais.

O evento atraiu mais de 13 mil pessoas, tanto de Petrolina quanto de municípios circunvizinhos, que aproveitaram diversos momentos. No sábado (10), houve o Torneio de Futebol e os shows de Henrique Nunes, Edu Carva e Ytalo e Maciel. No domingo pela manhã, a arena de competição recebeu um público eufórico para a corrida de jegues. Depois foi a vez do irreverente desfile de jegues ornamentados.

A Jecana contou com a participação de cerca de 50 jegues e aproximadamente 40 jegueiros, que vieram de outros estados como Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Na corrida de Jegues, a primeira colocação ficou para a cidade de Zabelê, na Paraíba, com o jegue ‘Tira Teima’. Já o segundo lugar foi para ‘Raio da Filipina’, também da cidade de Zabelê, e o terceiro ficou com ‘Amim’, da cidade paraibana de Itabi. Já na corrida de burros, a primeira colocação foi para Afrânio, com ‘Gato Preto’, e o segundo lugar para Jataúba (PE), com ‘Rosinha’.

No concurso ‘Jegue Fashion’, a ‘Suzana parabeniza os 50 anos da Jecana’, da comunidade do Capim, garantiu a primeira colocação. Em segundo lugar vem ‘Berlarmino, um Rei Africano’, e na terceira posição, ‘Bodas de Ouro’, também do Capim. Para encerrar o domingo com muita animação, anfitriões e visitantes levantaram poeira dançando no ‘Forró do Poeirão’ durante as apresentações de Brega e Vinho, Sérgio do Forró e André Mendes.

Avaliação

É uma alegria estar nessa edição da Jecana, uma tradição que se iniciou há 50 anos e integra a memória do povo da caatinga, sendo um sucesso, e isso dá alegria, movimenta o comércio do Capim e de toda essa região próxima. O prefeito Simão Durando reafirma o compromisso da prefeitura em apoiar o evento. Nossa equipe está de parabéns, junto com a Associação de Moradores do Capim, pelo belíssimo trabalho“, celebrou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Giovanni Costa. A Jecana foi criada em 1973 pelo saudoso radialista Carlos Augusto, que chegou a ser alvo de deboche à época. O tempo mostrou que Carlos estava certo.

Foto: Deivid Menezes/Ascom PMP/Sedetur

Foto: Deivid Menezes/Ascom PMP/Sedetur

Animação e irreverência: Tradição da Jecana do Capim se fortalece pelo 50º ano

  1. Josefa Maria disse:

    Que pena! Uma bela programação, mas na real, foi um desastre. Aquelas bancas de espetinho dentro das barracas, levando fumaça para os clientes, muito próximas do alambrado, deixando um espaço muito pequeno para os que iam e viam. Aquela barraca do Jamaica, tomando a visão de quem queria ficar sentado e mesmo assim assistir os sanfoneiros, além do som horrível e estridente dos paredões, que mesmo quando os shows começaram, não desligaram, faltando assim com respeito a quem foi pra curtir Sérgio do forró e os demais. Viemos embora assim que Sérgio começo. Não adiantava ficar, ouvia-se nada. Só a perturbação dos paredões. Isso devia ser proibido dentro da festa. Quem quiser levar seus paredões, devia se posicionar do lado de fora da festa Sem falar nos banheiros. Misericórdia! Nunca vi tanta desordem. Misturou homens e mulheres e o resultado foi alarmante. kk. Fiquei decepcionada e acredito que não irei mais, se não melhorarem a organização. Amo essa festa e espero o ano inteiro por ela, mas do jeito que foi, dar mais não. Desculpe organizadores, mas foi um fracasso.

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