Ambientalista Vitório Rodrigues alerta autoridades para obra inacabada em Petrolina há 30 anos

por Carlos Britto // 08 de janeiro de 2015 às 19:01

barragem petrolina (1)barragem petrolina (2)O ambientalista Vitório Rodrigues, um dos nossos colaboradores mais assíduos, chama atenção para uma obra inacabada na zona rural de Petrolina há pelo menos 30 anos, e que poderia estar beneficiando milhares de famílias.

Confiram:

Ontem (07/01/2015), andando pelo interior do município de Petrolina, constatei que os governantes do Brasil precisam tratar melhor o nosso dinheiro. Passando pela barragem inacabada no Sítio Alegaria, distrito de Rajada, o que seria a resolução dos problemas de grande parte do município, se tivessem concluído a obra em epigrafe, pois ali seria depositada muita água do São Francisco e dali irrigar-se-iam centenas de hectares de plantação, mas o que se vê nas fotos são restos de matarias jogados, buracos aqui e ali, constituindo uma construção que nunca teve fim, mas enterrou muito dinheiro nos anos 70 e início dos anos 80.

Com essa constatação, quero pedir às autoridades com mandatos atuais para que retomem e concluam a barragem de Cabaceira/Rajada, município de Petrolina – PE, fazendo valer o monte de dinheiro que já foi gasto naquela obra. O povo de lá agradece e a natureza também. Que Deus ilumine as autoridades brasileiras e as sensibilize para este caso. Amém…

Vitório Rodrigues/Ambientalista

Ambientalista Vitório Rodrigues alerta autoridades para obra inacabada em Petrolina há 30 anos

  1. Jornalista Machado Freire disse:

    Este fato foi denunciado por mim, em matéria de capa do Jornal do Commercio, quando administrei a Sucursal desse jornal durante seis anos, em Petrolina.

    A obra inacabada fazia parte de um projeto voltado para a transposição das águas do São Francisco, através do extinto Ministério do Interior, comandado à ´epoca pelo ex-ministro do Interior, Mario David Andreazza.

    A obra foi confiada à Construtora Queiroz Galvão, que construiu apenas sete quilômetros de um canal, além dos gastos feitos com a barragem de Cabaceira. Grande parte do material da construção da barragem foi levado por pessoas da região, porque ficaram no meio do mato.

    Trata-se, portanto, da primeira tentativa de se fazer uma transposição no rio São Francisco para beneficiar o semiárido pernambucano.

    O projeto definia que o canal levaria água para a barragem citada (e outras que seriam implantadas) e através delas chegaria, por gravidade, aos municípios de Afrânio, Dormentes e o Araripe.

    Pois é, apesar do apanágio dos senhores da Arena, comandada pelos Coelho de Petrolina, a obra ficou e permanece inacabada por todo esse tempo. Contem a partir de 1985.

    Depois vieram projetos e mais projetos, gastos e mais gastos envolvendo a Codevasf.

    O sr. Osvaldo Coelho, que diz defender a irrigação e as regiões de sequeiro nunca deu um PIU sobre essa obra,mas sempre falou nos canais esse e aquele e aquele outro, inclusive o malfadado Canal do Sertão.

    Parece com aquela velha e surrada história do “canto da carochinha”, do “são nunca” e da “Igreja do Horto”. Mas está muito mais para a Torre de Babel.

    Durma-se com um barulho desses, não é meu amigo Josival Amorim???!!!

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