Aliviada após prisão de assassino, mãe de Alisson desabafa: “Ele desferiu no meu filho ódio que tinha de alguém”

por Carlos Britto // 30 de maio de 2018 às 16:45

A dor pela perda trágica do filho Alisson Dantas, de 18 anos, abalou a comunitária Ana Cláudia Dantas Batista, mas não a esmoreceu. Desde o crime brutal que chocou a população de Petrolina, em novembro de 2015, o clamor por justiça e a confiança no trabalho das autoridades policiais mantiveram Ana Cláudia firme. O fim desse sofrimento acabou no dia de ontem (29), quando a Diretoria Integrada (Dinter) do Sertão 2 – órgão da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) – confirmou a prisão de Reziélio Alves de Almeida, 52 anos.

O assassino do jovem estava escondido na cidade de Ponta Grossa (PR), na residência de um parente, após ter conseguido deixar o estado do Maranhão, para onde inicialmente tinha ido. Em breve ele será transferido para Petrolina, segundo informou nesta quarta-feira (30) a gestora do núcleo operacional do Dinter 2, delegada Pollyana Neri. A operação contou com o apoio da Polícia Civil paranaense.

Alisson foi assassinado de maneira brutal e por um motivo fútil, há quase três anos, no Bairro Quati, zona oeste de Petrolina. O jovem utilizava seu celular quando foi atacado a golpes de facão por Reziélio, o qual acreditava que ele estava utilizando sem autorização o sistema de internet sem fio (wi fi) de sua casa.

Para Ana Cláudia, essa versão do assassino não é condizente com a atrocidade com que cometeu o crime. Ela garante que o filho sentou-se próximo à casa de Reziélio apenas para responder uma mensagem que a noiva lhe enviou pelo celular, e não para utilizar o wi fi. “Eu acho que ele desferiu no meu filho o ódio que ele tinha de alguém”, declarou.

Emoção

Emocionada, ela lembrou que o filho vivia um momento de boas perspectivas no futuro. “Era um ano de formação escolar, de conclusão de muitas coisas, planos que tínhamos feito”, afirmou. Depois do bom trabalho feito pela polícia pernambucana, Ana disse que agora a justiça precisa também cumprir seu papel. “Que ele venha a pagar e que a justiça seja feita até o fim”, finalizou a comunitária. A pena máxima de Reziélio, que responderá por homicídio qualificado, é de 30 anos (caso seja condenado).

Aliviada após prisão de assassino, mãe de Alisson desabafa: “Ele desferiu no meu filho ódio que tinha de alguém”

  1. Edinaldo Ferreira da Silva Ferreira disse:

    Infelizmente não temos pena de morte o que esse assassino eram a morte!!

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