Alegando atraso salarial, médicos do HRJ voltam a cruzar os braços

por Carlos Britto // 24 de outubro de 2019 às 11:22

Hospital Regional de Juazeiro-BA. (Foto: Divulgação)

Os médicos que trabalham no Hospital Regional de Juazeiro (BA) voltaram a cruzar os braços. De acordo com o sindicato da categoria (Sindimed-BA), a paralisação ocorre desde ontem (23). Os profissionais alegam atraso salarial e falta de condições de trabalho. A última paralisação ocorreu em setembro passado.

De acordo com o médico e representante do Sindimed-BA em Juazeiro, Dr. Carlos Tanuri Júnior, os salários de setembro ainda não foram pagos aos médicos.

A orientação é que a população busque atendimentos ambulatoriais e consultas eletivas em outras unidades da região. O setor de oncologia e os atendimentos de urgências e emergências estão mantidos.

Em ofício encaminhado na última quinta-feira (22) à direção do hospital, ao Ministério Público, Cremeb e à prefeitura, o Sindimed-BA comunicou a decisão dos profissionais, deixando claro que as melhorias técnicas e éticas exigidas pelos profissionais afetarão não somente o trabalho da equipe médica, mas consequentemente a comunidade, que merece um atendimento digno e de qualidade. O Blog pediu uma resposta à assessoria do HRJ e vai tentar contato com o governo do Estado.

Alegando atraso salarial, médicos do HRJ voltam a cruzar os braços

  1. Edilberto disse:

    Esse hospital Regional de Juazeiro que na verdade não tem nada de Regional, isso é um grupo privado de Salvador com razão Social de nome AMPI, que conseguiu uma concessão pública para a exploração do patrimônio público e prestar um péssimo serviço a população da região, chega a faltar até papel para médicos prescreverem um medicamento. Salários atrasados é uma constante, deveria ser cassada essa concessão. Eles frustram o sonho de centenas de trabalhadores, que estudam e investem na profissão, quando são admitidos ficam decepcionados com o ambiente de carência de tudo, inclusive direitos como salário! Semanalmente vejo em Blog’s eles ofertando vagas, demonstra a rotatividade de empregados. Muitos se sujeitam a tais imposições por necessidades de sobrevivência e, baixa oferta de empregos na região, deveria passar por uma intervenção federal para constatar as irregularidades. Como cidadão me sinto atingido.

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