Os dejetos despejados na lagoa de estabilização do distrito de Rajada, zona rural de Petrolina, por uma empresa que atua nas obras da Transnordestina, em Paulistana (PI), continuam rendendo polêmica.
Ontem (27), durante o programa Carlos Britto no Ar (Grande Rio AM), o assunto veio à tona de novo por meio do religioso da comunidade, padre Guimarães. Ele questionou o fato de a Compesa ter alegado, ao autorizar que os resíduos fossem jogados na lagoa, que não se tratam de dejetos químicos.
O padre, no entanto, demonstrou preocupação com o crescente número de pássaros mortos que, segundo moradores o informaram, teriam bebido da água da lagoa. O comunitário Dino de Rajada também participou do programa, afirmando que a situação “é caso de polícia”. Indignado, ele ressaltou que mesmo não tendo produtos químicos nos resíduos – e a Compesa ter liberado – , a comunidade de Rajada não vai mais aceitar a atitude da empresa.
Só faltava esta agora. Para se relegar uma ação do prefeito anterior o prefeito atual passa a importar outras porcarias para ocupar a lagoa de estabilização do saneamento de Rajada. Das duas uma, ou fecharam a entrada de água de saneamento na lagoa ou então o prefeito atual tem razão, aquele povo é tão puro que nem dejetos produz para justificar aquele investimento.