A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Bahia realizará nesta quinta-feira (13) um encontro virtual para lançar a programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. Esta campanha acontece globalmente, e no Brasil é desencadeada entre 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) até 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos), envolvendo estas duas datas simbólicas para enfatizar a vulnerabilidade das mulheres – sobretudo as negras, que sofrem mais violência de gênero e racismo estrutural.
A programação, que será desenvolvida pela SPM, terá início na quinta-feira, Dia Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher no Estado, instituído pela Lei 14.020, de 30 de outubro de 2018, quando passou a integrar o calendário oficial de eventos da Bahia. O encontro virtual será às 15h, pelo link a ser divulgado no dia do evento nas redes sociais @spmba. Até dezembro, a SPM realizará ações que contribuem para o enfrentamento à violência de gênero, o racismo, a LGBTfobia e outras formas de opressão, com o objetivo de promover o respeito, a igualdade e os direitos das mulheres.
As iniciativas serão alinhadas com atividades do Ministério das Mulheres (MM), como a prevenção e o enfretamento à violência contra as mulheres nos transportes públicos. Nesta edição, a Campanha dos 21 Dias também apoia a campanha da ONU com o lema “UNA-se para Acabar com a Violência Digital contra Todas as Mulheres e Meninas”, reforçando o compromisso com a eliminação de todas as formas de violência de gênero.
A secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Neusa Cadore, disse que os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher é uma mobilização que está incorporada à agenda de políticas públicas de gênero no Brasil. “A iniciativa busca mobilizar o poder público, a sociedade civil e a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em torno da prevenção, do enfrentamento e da construção de uma cultura de paz e equidade. Esta agenda também celebra os 20 anos do Ligue 180, marco histórico de denúncia, acolhimento e orientação para as mulheres brasileiras. Nos unimos ao Ministério das Mulheres e solicitamos o apoio e engajamento também dos municípios da Bahia para que essa campanha encontre o eco necessário nesse enfretamento de todas os tipos de violência contra as meninas e mulheres”, afirmou.
