O “jacaré” vai passar forte pela Câmara de Vereadores de Petrolina. Segundo fontes, o presidente da Casa Plínio Amorim, vereador Osório Siqueira (PSL), deve demitir 40 cargos comissionados de uma só canetada – dois de cada gabinete.
Em tese, esses funcionários foram contratados em meio à polêmica gerada sobre o assunto nos meios de comunicação locais, quando cada vereador ficou com 11 assessores em seu gabinete. Não significa, no entanto, que os demitidos sejam todos os comissionados contratados.
A justificativa para tal atitude é de que a Casa Plínio Amorim precisa trabalhar dentro do limite prudencial, para não correr riscos de estourar o orçamento.
Comentário meu:
Toda a imprensa cobrou do presidente da Casa Plínio Amorim explicações para essa contratação exagerada de mais assessores para os vereadores. Até concordo que essa demissão seja necessária para equilibrar as contas. Contudo, ao se contratar esse pessoal, a Casa criou expectativas, deu emprego e agora põe na rua 40 pais de família. Me parece uma decisão cruel.
Talvez melhor do que demitir esses funcionários, fosse cortar vantagens exageradas dos nobres vereadores em benefício dos amigos.



Concordo plenamente com o comentário de Carlos Brito, mas vou além: será que não chegou o momento de avaliar de fato o que esses senhores (as) fazem de fato para o benefício da população, e considerar a hipótese de eleger vereadores sem salários.
Não se pode falar de expectativas, se foram gente comissionada para cargos sem concurso. Só que seria bom que em vez de 2 assessores por vereador por razao a demitir por causas das despesas se verifique se são necessários os outros 9 que ainda ficam, fazendo o quê ?
Concordo com o comentário de Carlos Brito, até porque esse pessoal exerce suas atividades e preenchem uma lacuna existente. Acho que saída não é simplesmente mandar pra casa homens e mulheres que certamente se dedicam no exercício de suas funções, pois estão trabalhando dentro de uma condição plenamente legal. O que se deve buscar é criar meios para compensar as despesas geradas pelo investimento da contratação destas pessoas. Demitir sumariamente é muito fácil, mas que tal cortar na própria carne (gratificações e vantagens) em favor daqueles que os auxiliam diuturnamente?