Caro amigo torcedor. Depois do jogo de ontem (28), é bem provável que você não tenha mais nenhuma dúvida de que a seleção brasileira será hexa na África. Afinal, o futebol de Kaká apareceu, a equipe de Dunga mostrou conjunto, encurralou o Chile, foi superior. Qualquer afirmação dessas pode até se encaixar contra os chilenos.
Mas a minha eterna chatice não me deixa pensar assim. Primeiro porque a seleção chilena também gosta de atacar, não apenas de se defender. Ou seja, jogou e deixou os brasileiros jogarem. Essa é a mentalidade de Dunga. Contra nós, ele quer que os adversários venham para cima, proporcionando o contra-ataque da nossa seleção. Simples assim. Falta apenas um detalhe: acertar isso com os adversários.
O Chile, de fato, tentou ser ofensivo contra o Brasil, e pagou um preço caro. Não quero aqui, de forma alguma, tirar o mérito da equipe de Dunga, que tem homens rápidos e criativos na frente para fazer a diferença. Como fizeram. Principalmente quando se escala certo (com a entrada de Ramirez em lugar de Felipe Melo, a equipe foi outra). Mas quando enfrentam seleções retrancadas, que não saem para o ataque, os brasileiros mostram toda sua deficiência. Como mostraram com a reles Coreia do Norte.
Tem outra: os chilenos são fregueses de dar dó. Há dez anos não ganham um jogo contra o Brasil. E só em Copas do Mundo, já estão levando a terceira lapada, com esta de ontem. As anteriores foram em 1962 (4×2) – na casa deles – e em 1998 (4×1), na França. Portanto, a seleção brasileira era favoritíssima a passar às quartas contra os chilenos.
Com a Holanda, a coisa muda de figura. Além de mostrar-se como capaz de chegar à final, a seleção holandesa sempre fez jogos duros contra a brasileira. Foi assim em 74, quando o então técnico tricampeão Zagalo esnobou os holandeses e o Brasil acabou levando um ‘vareio’ de bola, perdendo por 2×0 na Copa da Alemanha. Devolvemos em 1994 nos Estados Unidos, naqueles 3×2 inesquecíveis, com o gol salvador de falta de Branco pelas quartas-de-finais. Quatro anos depois, na França, empatamos no tempo normal em 1×1 pelas semifinais, fomos à prorrogação e só vencemos a Holanda nos pênaltis (detalhe: o técnico era, de novo, Zagallo).
Agora temos, mais uma vez, os holandeses pelo caminho, e novamente nas quartas. Se passar, creio que o Brasil tem grandes chances de ser um dos finalistas. Como já havia dito anteriormente, corre até mesmo o risco de ser hexa, muito mais pelo baixo nível técnico desta Copa, do que propriamente pelos méritos da equipe. Porque até agora, mesmo diante dos chilenos, o futebol da nossa seleção só está dando “pro gasto”. Mas Dunga gosta é assim, fazer o que?




Sinceramente, nesses momentos especiais de copa do mundo, me permito à não-argumentação contra os do-contra(trocadilho sórdido) e parto para a sempre bem útil critica pessoal.
Não conheço quem escreveu, e depois de ler, agradeço-o por isso. Este rapaz pode até ser humilde, mas ao falar de futebol não o é. Que desça de seu pedestral de arrogância e reconheça, SINCERAMENTE, que o Brasil está no caminho certo. Não esconda-se atrás do sempre útil elogio mascarado. Ninguém pode te obrigar a torcer, DE VERDADE, pelo brasil, em detrimento do ar polido que quer conferir à sua forma penosa de se expressar, azar o seu.
Realmente é indignante ver uma besteira dessa exposta. Caro amigo q escreveu esse artigo. vc deve ser um daqueles pernas de pau, que teve um sonho de ser jogador mas que não teve capacidade possivel. Era melhor que tivesse conseguido porque ter q suportar seus comentarios é algo inesplicavel, um misto de raiva e pena. QUEM VC QUER ATINGIR COM TODA ESSA M……EXPOSTA??