A direção do Hospital Dom Malan/Imip deu sua versão sobre o episódio envolvendo a agricultora Eva Luzia de Souza e Silva, que teria perdido seu bebê na unidade médica por falta de atendimento adequado da equipe.
Em nota da assessoria de comunicação, a direção contesta a versão da agricultora. Confiram a nota na íntegra:
A direção do Hospital Dom Malan, vem a público esclarecer sobre o episódio da Senhora Eva Luzia de Souza e Silva:
– O primeiro atendimento na emergência do HDM foi realizado no dia 13/06/2010, sendo a mesma liberada por estar com 35 semanas de gestação, batimentos fetais normais e fora de trabalho de parto. Neste dia a referida senhora se recusou a ficar na observação e não queria ficar internada.
– O segundo atendimento foi no dia 14/06/2010, a paciente não estava em trabalho de parto e com batimentos fetais normais, sendo liberada pelo médico plantonista.
– No mesmo dia (14/06) a gestante foi avaliada por um médico em Afrânio, que a encaminhou de volta, com batimentos fetais normais.
– Foi internada no mesmo dia (14/06), em trabalho de parto com batimentos cardíacos fetais normais. No dia 15/06, evoluiu com parto normal, a bolsa amniótica rompeu durante o período de parto, com saída de mecônio espesso. Apresentou um neomorto, sendo relatado em atestado de óbito, morte causada por aspiração meconial em vias aéreas.
– Diante do que foi acima exposto a direção do HDM esclarece que não houve negligência aos cuidados prestados à referida gestante na unidade hospitalar. A aspiração de mecônio pode ocorrer mesmo em fetos com batimentos normais e dentro do útero. A via de parto cesárea não protege contra a aspiração de mecônio.
– A direção se coloca à disposição dos pais e familiares para esclarecimentos.
Ascom/ HDM



