A estiagem na zona rural de Petrolina, que este ano foi uma das mais rigorosas, traz à tona uma velha discussão.
Todo mundo sabe que a seca é um fenômeno natural. Vai fazer sempre parte da vida dos sertanejos. Portanto, a questão não é acabar com a seca, mas implementar políticas públicas que façam o homem do campo conviver com ela.
Para o leitor Robson Ananias, as coisas pouco mudam nesse sentido. Segundo ele, pelo menos medidas paliativas, como os carros-pipa, não podem ser paralisadas. O problema é o preço (alto) que se paga pelo abastecimento.
“Tem gente que mal tem o que comer em casa e é obrigada a pagar de R$ 80 a R$ 100 por água de carro-pipa”, desabafou Ananias. Enquanto isso as agruras do homem rural viram mote de campanha ou jargões políticos que nunca saem do lugar.
Em época de eleição, a maioria dos candidatos promete acabar com o problema. Ficam, claro, só na promessa. Pelo menos até a próxima eleição.


