Hoje (19) chegam técnicos da Secretaria de Saúde do estado a Petrolina. Vão discutir a transição do Hospital Dom Malan (HDM), que passará a ser gerenciado pelo governo do estado.
Esse é um tema ainda longe de ser esclarecido para quem não é técnico. Tanto que os ex-secretários de saúde de Petrolina, José Menino e Britto Veiga trocaram opiniões conflituosas aqui no Blog.
Para tentar jogar luz ao tema e procurar entender melhor convidamos o Dr. José Menino, que tem opinião contrária ao HDM voltar para o estado, o Dr. Britto Veiga, que defende a entrega ao estado, e o comunitário Rosalvo Antonio, conselheiro municipal, além da secretária municipal de Saúde Lúcia Giesta.
Dr. Britto achou melhor não participar do debate, afirmando que apenas queria opinar e já o fez. A assessoria da Prefeitura de Petrolina informou que a secretária também não participará.
De toda sorte, ainda esperamos uma mudança de opinião ou que um representante seja enviado, a bem da boa informação e do debate cristalino sobre a opinião de todos. Fazer espuma, reclamar e não esclarecer não nos parece uma posição acertada e respeitosa ao petrolinense.
O debate acontecerá às 16h em nosso programa Carlos Britto no Ar, na Grande Rio AM e em tempo real aqui no Blog.




depois que ACM descrobriu no dictionary a palavra “CELEUMA” ele grudopu e não larga mais . e haja celeuma no rádio, nas postagens e nos comentários que a própria equipe do BROG coloca no site.
SERÁ?????????????????????????
Vejamos alguns pontos em tese:
1- O sistema saúde no Brasil tem sua maior base de recurso na Federação. Não poderia ser diferente se a maior parte do bolo arrecadado em impostos fica com o G. Federal;
2- A tendência da administração pública é reduzir o universo administrativo para melhorar a eficiência na administração e no atendimento à população. O Prefeito está mais próximo do HDM do que o Governo do Estado ou do Presidente da República;
3- Petrolina é um pólo de desenvolvimento e precisa manter o avanço na modernização administrativa.
4- Nem todos os municípios estão amadurecidos, política e estruturalmente falando, para assumirem determinados serviços. Petrolina está preparada e não deveria fugir deste desafio de continuar com o HDM.
5- À luz do exemplo de cidades líderes como a nossa, as outras deverão avançar. Se uma líder recua, certamente as outras não avançarão.
5- Esta transferência deveria ser temporária, somente até a municipalidade readquirir sua autoconfiança em assumir sua responsabilidade.
6- O Legislativo, o Conselho Municipal de Saúde, lideranças regionais, Ministério da Saúde e governo do Estado, precisam se juntarem e discutirem melhor este assunto, montando um esquema de segurança para que este serviço continue municipalizado com uma blindagem tal que independa da timidez de quem está à frente da administração municipal.
7- Qualquer unidade pública de saúde tem que atender a todos sem lhes pedir atestado de residência ou certidão de nascimento. Se no caso há uma demanda sistemática de outros municípios e estados, sobrecarregando a dotação desta unidade, ela terá que ser redimensionada para sua realidade.
8- O fraquejar de um administrador às vezes cria oportunidade de se melhorar o sistema de funcionamento do órgão público. Antes as dificuldades eram vencidas pela experiência e habilidade de quem estava administrando o município que rapidamente resolviam os impasses. Mas lamentavelmente as pessoas não são iguais ou não estão igualmente preparadas. Com o exemplo atual precisamos blindar o sistema até para uma realidade pior que possa vir.
9- O planejamento objetivo é a alma da administração. Ninguém consegue fazê-lo sem experiência suficiente. E, em todo plano, há que se considerar o tempo hábil, porque principalmente na administração pública não comporta a intempestividade. Aquela de vamos, simplesmente porque eu quero, não funciona.
10- Nenhuma diferença partidária resiste a um pedido bem feito, através de um plano exeqüível, bem fundamentado. Tudo precisa acontecer, criando-se antes um clima político de relacionamento respeitoso e sincero. Ai também é importante a máxima de que quem não é o maior tem que ser o melhor. Para o sucesso político presumem-se negociações entre os diferentes e nunca aquela de pé fincado numa posição oposta, porque a corda termina quebrando na parte mais fraca. E depois não se pode choramingar pelos cantos, porque esta é a regra usual.