O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Casa Nova (SINDCAN) está indignado com a atitude do prefeito Orlando Nunes Xavier, por conta de que a contribuição assistencial dos servidores destinada ao sindicato era descontada e cobrada em contra-cheque mensalmente há cinco anos. Mas, o último holerite não veio com o desconto e o sindicato foi prejudicado.

De acordo com o presidente do SINDCAN, José Pedro de Oliveira Júnior a última cobrança foi “simplesmente suspensa sem motivo aparente ou comunicação prévia, constituindo assim má fé, pois o servidor filiado ao sindicato não obteve qualquer informação que deveria pagar seu sindicato no estabelecimento, o que não houve também comunicação oficial à entidade representativa da classe com qualquer antecedência para que esta tomasse as devidas providências. Ficando assim o SINDCAN prejudicado em cerca de R$ 2.300, pois os funcionários do município recebem seus vencimentos debitados em conta no Banco do Brasil, sendo que estes acreditavam ter pago seu sindicato e não deixaram reserva para esse fim”, destacou em nota de repúdio.

Ainda segundo o representante do SINDCAN, com esta atitude o prefeito quer exercer controle sobre as entidades de classes. “O prefeito Orlando Xavier tentando minar as forças das entidades de classe, além de procurar possivelmente controlar algumas dessas. Não obtendo sucesso usa de meios escusos para perseguir, intimidar e coagir a ação dos servidores em busca dos seus direitos. Os tempos dos coronéis estão de volta a Casa Nova”, lamentou.

Além da reivindicação pelo desconto da contribuição sindical o SINDCAN denuncia que “as vilas ao redor da sede do município estão sem coleta e falta iluminação pública. O calçamento, quando existe, está se deteriorando, o mato toma conta de algumas ruas da sede do município, nossas crianças estão assistindo à aula ao relento e não há transporte de qualidade. Servidores são transferidos ao bel prazer desse (in) gestor, nosso hospital municipal é apenas uma rodoviária, um ponto de apoio para a transferência de doentes para Petrolina e Juazeiro”.

Outro fator que o SINDCAN lamenta do Poder Executivo é que os servidores municipais não recebem aumento há mais de cinco anos e alguns funcionários não recebem insalubridade. “A exemplo de enfermeiros, médicos, agentes administrativos, auxiliares administrativos, auxiliares de enfermagem, etc. Insalubridade é dada por “cara”, as pobres zeladoras das creches e escolas não recebem o benefício, quem trabalha com lixo hospitalar e produtos altamente tóxicos só percebem 20% de insalubridade, e quando recebem. Isso é perseguição política pura e simplesmente”, finalizou.