
Um registro fotográfico de Juazeiro (BA), entre os anos de 1910 e 1970, é garantia de uma viagem no tempo de encher de nostalgia as gerações mais antigas e aguçar a curiosidade dos mais jovens. A mostra, intitulada ‘Abrindo o relicário’, reúne imagens antológicas e faz parte do arquivo da saudosa professora Maria Franca Pires (1921-1988), o qual está localizado no Departamento de Ciências Humanas (DCH) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
A diferença desta mostra é que o visitante vai poder viajar pela história de Juazeiro sem sair de casa, porque está disponível online. Basta acessar o site www.abrindoorelicario.com.br e se deleitar com as imagens do antigo cais, da movimentação comercial que acontecia ali, do mercado municipal, da arborização das praças e ruas, dos antigos carnavais, das orquestras, do futebol, da Ponte Presidente Eurico Gaspar Dutra, dos vapores que ancoravam no cais e também cruzavam a ponte, dos paquetes e balsas que faziam a travessia de pessoas e mercadorias, entre outras.
‘Abrindo o relicário’ é fruto de um projeto que teve como objeto de pesquisa o acervo de fotografias antigas da cidade, iniciada pela curadora Larissa Paim em agosto de 2015, em decorrência do projeto de pesquisa ‘O Arquivo da Professora Maria Pires: Memória, História Cultural e Pesquisa na Região de Juazeiro-Bahia’, coordenado pela Professora-Mestra Odomaria Bandeira. Esse esforço culminou no trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social/Jornalismo em Multimeios da referida curadora.
O acesso à exposição estará disponível até o dia 13 de julho. De acordo com Larissa Paim, o objetivo do trabalho vai além de promover o contato e a interação das pessoas com parte da história e memória da cidade. “A intenção é gerar conhecimento através do conteúdo das fotografias. Além disso, também dar visibilidade ao trabalho realizado pela professora Maria Franca Pires durante muitos anos. Para isso estou utilizando e experimentando o espaço eletrônico, que se configura também como um lugar onde podemos desenvolver a arte, principalmente por suas características de ser um espaço aberto, democrático e interativo”, ressalta.
Professora e pesquisadora
A professora e pesquisadora Maria Franca Pires dedicou grande parte de sua vida a educação, história, memória e cultura de Juazeiro. Além de legar um arquivo rico em informações sobre a cidade baiana e a região, onde é possível encontrar jornais, revistas, biografias, livros, gravações de áudio e fotografias, também produziu três obras: “Lendas do Velho Chico (1987), “Juazeiro Bahia” (1988) e “Quem tem medo de assombração?”, publicação póstuma lançada também em 1988.
Maria Franca nasceu em 5 de novembro de 1921 e era natural do município de Remanso (BA), norte do estado. Ainda aos dois anos de idade veio morar em Juazeiro. Em decorrência de um câncer no pulmão, que lutou por cerca de um ano, faleceu no dia 5 de agosto de 1988.



Fotos feias
boa matéria
Caramba, q comentário mais sem noção. Entre os anos 1910 e 1970 tinha foto colorida não minha guia, e nem tampouco digital.
Feio é tu carniça
Foto feia? Kkkkkk, provavelmente é algum jovem q nasceu na era digital, na época, isso era melhor que tinha.
Q
Também não sou tão velho, mas vivenciei muitas coisas da época, disco de Vinil, fita, VHF, o primeiro pendrive de computador disket, com incrível capacidade de 1.44MB kkkkkkk, conexão internet? Era através da linha telefônica, cada conexão contava como 1 Pulso, cada hora conectado custava 10 centavos, ver uma foto? Demorava kkkkk, primeiro celular q eu presenciei.
Hoje você tem tudo isso na palma da mão, a tecnologia mudou demais, o avanço tecnológico foi bastante significativa.
Pra falar a verdade, eu preferia o modo antigo, tudo bem q há muita facilidade, economiza tempo, mas, isso torna qualquer ser humano dependente e preguiçoso.
Aliás, corrigindo, tenho saudades dessa época, diariamente era entoado o hino nacional, havia mais respeito nas escolas, os alunos eram mais disciplinados.
SMS? Era a punho, ia via correio, era uma demora kkkkk.
A barquinha, já paguei 10 centavos na travessia, os passes da Joalina, eram aqueles bilhetes destacáveis, geralmente dado por empresa afim de custear ida/volta, salário? Primeiro q eu lembro era de trezentos e alguma coisa kkkkkkk.
É uma pena q essa época, essas lembranças estão se apagando lentamente, qm viveu, viveu, apesar de Juazeiro ser bastante atrasado (atualmente, claro), eu amo minha Juazeiro.
Me empolguei, mas ainda há tanta coisa passando na cabeça kkkkkk.
A FOTO N É FEIA, VOCÊ QUE NASCEU NA ÉPOCA ERRADA KKKKKKK