Artigo do leitor: “A Espiral do Silêncio”

por Carlos Britto // 07 de abril de 2016 às 21:02

Em artigo enviado a este Blog, o estudante de História e membro da Juventude Democratas de Juazeiro (BA), Tárcio de Castro Andrade, fala sobre a “Espiral do Silêncio”, teoria da ciência política e comunicação de massa proposta pela cientista alemã Elisabeth Noelle Neumann. No texto, que faz parte da produção literária do Curso de Formação em Militância da Juventude Democratas, Tárcio diz que essa teoria desmascara toda uma malha cultural aplicada desde aquela época e se prolonga mais do que nunca na atualidade. Ele cita um caso registrado recentemente na região.

Acompanhem:

Teoria elaborada por Elizabeth Noelle Neumann, socióloga e cientista política que em uma pesquisa na década de 60 sobre a influência dos meios de comunicação, desenvolveu esse estudo que desmascara toda uma malha cultural aplicada desde aquela época e se prolonga mais do que nunca na atualidade com o foco dessa apresentação no Vale do São Francisco.

A Espiral do Silêncio é um jogo de impressões e de emoções vagas que consiste em inibir as opiniões indesejadas ou contrárias à orientação do órgão de mídia em particular (atualmente se dá por vários órgãos), transmitindo a impressão que elas são minoritárias e que expressá-las em público pode trazer um isolamento ou até uma marginalização. Os indivíduos ficam com medo de declarar em público as suas ideias porque elas já foram de antemão rotuladas como minoritárias, embora ninguém saiba se realmente elas são minoritárias.

Caso esse comprovado na região quando uma certa professora de uma faculdade do Vale, há aproximadamente um mês, fez uma denúncia, foi a vários meios de comunicação do Vale alegando que foi desrespeitada por dois alunos, sendo que através de provas cabais é explícito que os mesmos não fizeram tal coisa que a mesma alegou. Ficou claro que o ato da então professora seria apenas para silenciar os alunos, esses que tinham uma postura conservadora e discordavam dos conteúdos imorais aplicados e ensinados pela então professora.

Se eles não tivessem se manifestado entrariam nessa espiral do silêncio e não poderiam mais discordar porque já teriam entrado nesse processo que a então professora e alguns colegas seus de trabalho são acostumados a fazer, quando se deparam com opiniões contrárias e reveladoras em relação ao que fazem nas universidades.

Esse processo de espiral do silêncio é totalmente desconhecido por quase toda a população brasileira devido à fórmula de mentiras moderadas e inconstantes, soltando a mentira e esperar para ser esquecida. Destruir o senso das proporções é a base da espiral do silêncio, é fazer com que o majoritário pareça ser minoritário, e o normal pareça ser anormal ou irrelevante.

Um dos principais casos no que chamamos “política” brasileira é fato de existir desde a década de 90 o Foro de São Paulo, que é uma entidade comunista que atua na América Latina, responsável pelo narcotráfico em comunhão com as FARC (forças armadas revolucionárias  da Colômbia) e que um dos principais nomes responsáveis pela entidade comunista é o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva e Sr. Fidel Castro, o responsável por destruir Cuba totalmente.  A mídia e as Universidades nunca citaram nem por alto essa entidade, exemplo de que tudo isso já entrou em processo de silêncio através da espiral.

Tarcio de Castro Andrade/Estudante de História e membro da Juventude Democratas de Juazeiro da Bahia

Artigo do leitor: “A Espiral do Silêncio”

  1. Benivaldo disse:

    Coberto de razão, o Tarcio; Poucas vezes vi tanto alarde por algo sem a mínima importância como foi o caso de professora da UPE; Desproporcional, exagerado, vitimismo exagerado e a clara intenção de ilhar, isolar, e colocar a comunidade acadêmica contra os alunos.
    E a UPE sofre sim, desse fenômeno do aspiral do silêncio de forma agressiva, lá tem núcleo de estudos Marxistas com a desculpa de discutir reforma agrária, tem núcleo de estudos de umbanda e candomblé, disfarçados de !”estudos religiosos” e ai de quem quiser estudar algo ligado ao cristianismo ou qualquer posição contrária ao marxismo.
    Pena, pois o clima na UPE não é bom nem pacífico.
    Que tal usar de beneplácito e aceitar TODAS as opiniões, senhor diretor, não somente as da ideologia de vocês ??

  2. Filósofo disse:

    Parabéns ao estudante de História da UPE de Petrolina pela opinião. Há muito tempo penso assim. O politicamente correto também é fruto desse Espiral do Silêncio. Assim como essas ideologias reinante, seja de esquerda, feminista ou outra qualquer que não respeite a liberdade de expressão e o pluralismo de idéias!

  3. Amaral disse:

    Belo texto, essa ditadura marxista universitária ta caindo e muita gente não ta aceitando opiniões contrárias

  4. Luiz disse:

    Fiz dois períodos na UPE ano retrasado para nunca mais; Sou cristão, conservador, não concordo com alguns militantes comunistas e, LGBTs e feministas de lá e me sentia um ET, esse pessoal fala de tolerância e democracia, mas vai tu pensar diferente pra tu vê a intriga e perseguição covarde que arranja, UPE marxista nunca mais…

    1. DAISE DE FÁTIMA MOREIRA disse:

      Luiz, li seu comentário e digo a você que o mesmo se passa na UFMG. Eles se dizem tolerantes e democráticos, mas somente são assim com quem tem as mesmas ideias. Se alguém pensar diferente, é crucificado!
      Grande abraço, e não desanime!

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