A instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores de Juazeiro destinada a investigar supostas irregularidades no programa Segundo Tempo, do governo federal, coordenado em Juazeiro pela prefeitura entre 2009 e 2001, não deve sair. Pelo menos nem tão cedo.
O presidente da Mesa Diretora, vereador Professor Nilson Barbosa, decidiu acatar a justificativa da assessoria jurídica da Casa Aprígio Duarte Filho e barrou a CPI por falta de provas.
José Carlos Tanuri, autor do requerimento que solicitava a CPI, já tinha conseguido apoio dos colegas José Carlos Medeiros, Valdeci Alves (‘Neguinha da Santa Casa’), Leonardo Bandeira e Ronaldo Campina (‘Roninho’).
Mas para a assessoria jurídica da Casa, Tanuri não tinha o outro item regimental necessário para tirar a CPI do papel: a prova de algum ato ilícito praticado pela prefeitura na gestão do Segundo Tempo. Tanuri e os demais colegas de oposição têm, agora, a prerrogativa regimental para dar entrada a um novo requerimento, caso apresentem alguma prova.


