Reunião entre secretário de Saúde de Juazeiro e grevistas não avança e impasse continua

por Carlos Britto // 14 de janeiro de 2011 às 08:13

Uma reunião convocada ontem (13) pelo secretário de Saúde de Juazeiro, Ubiratan Pedrosa, com representantes do Sintrab/Saúde, Assistentes de Cuidados Dentários (ACDs), técnicos e auxiliares de enfermagem para por fim à greve da categoria, de pouco adiantou.

Mesmo reconhecendo que os salários dos profissionais em questão são defasados, Pedrosa justificou que no momento o município acumula um déficit de mais de R$ 1,2 milhão.

Ainda assim o secretário propôs aos grevistas o retorno imediato ao trabalho, sob a condição de o governo iniciar negociação da pauta de reivindicações na próxima semana. Isso incluiria uma análise da situação financeira da saúde e pagamento previsto para o mês de março. Nem o fato de Pedrosa ter anunciado a realização de concurso público este ano para o setor sensibilizou os manifestantes, que recusaram a proposta do governo. A contraproposta do Sintrab/Saúde também não foi aceita, permanecendo o impasse.

A principal reivindicação da categoria é uma Condição Especial de Trabalho (CET), espécie de gratificação de 100% em cima do salário-base desses profissionais. Também participaram da reunião o presidente da Câmara de Vereadores, Crisóstomo Lima ‘Zó’ e representantes das Secretarias de Administração e de Relações Institucionais. (foto divulgação)

Reunião entre secretário de Saúde de Juazeiro e grevistas não avança e impasse continua

  1. erico fabiano disse:

    Lamento a situação dos juazeirenses que continuam prejudicados enquanto dura esta lamentavel mas previsivel confronto.
    Felicito aos funcionarios do municipio pela determinação em lutar pelos seus direitos.
    O municipio nao tem mas como adiar estas negociaçoes, devendo reconher a necessaria correção dos salarios nao apenas dos valorosos grevistas efetivos mas tambem dos profissionais nao contemplados por concurso publico mas explorados pelo municipio e recebendo infimos salarios sem correção a 8 anos, como os dentistas e enferemeiros contratados para o PSF.

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