Ponte Presidente Dutra: Engarrafamentos sem fim

por Carlos Britto // 02 de dezembro de 2010 às 06:49

O jornalista Wllyssys Wolfgang viveu na tarde de ontem (1º) mais um dia angustiante preso em um longo engarrafamento na Ponte Presidente Dutra. Ou ‘Ponte Picolé’, como vem sendo chamada.

Ele nos escreve e conta o seu relato. Leiam:

Quem precisou trafegar pela Ponte presidente Dutra hoje (ontem) à tarde, conviveu com gritos, buzinas e desrespeito. O motivo foi um acidente no meio do trajeto. Em Juazeiro, a fila de carros chegava a dar a volta na Lagoa de Calú e congestionar as passagens para o centro da cidade. Inviável tentar quebrar o paredão de carros (nesta tentativa, já bateram em meu carro uma vez).

Do outro, em Petrolina, o viaduto Barranqueiro se viu preenchido por carros, carretas e vans, além da rótula que dá acesso ao centro de Petrolina também ficar intransitável. Prejuízo para todos os lados, não apenas para quem se viu no meio de um acidente, se machucando e tendo o veículo parcialmente destruído (foto).

Nestes casos, a travessia pode durar mais 40 minutos. E demora muito mais quando se trata de acidentes com motocicletas que, normalmente envolvem feridos.

O fato aqui, não se trata, em si, da ‘batida’ ou dos acidentes que acontecem pontualmente sobre a Presidente Dutra, mas do caos ao qual somos submetidos com ou sem acidente todos os dias. Com acidente, vem os engarrafamentos, engavetamentos [sempre encostam no pára-choque], lentidão, calor, buzinas. Por um lapso de 40 minutos – tempo médio da travessia – somos remetidos a uma realidade que não àquela profissional ou familiar que tínhamos em mente. Aí, neste ponto, vêm os xingamentos, carões e irritação.

Sem os acidentes, não muda muita coisa. Talvez façamos um pouco mais rápido o percurso de uma cidade a outra, mas não deixamos de ver motoristas ultrapassando pela direita, motociclistas tomando a vez e surgindo sabe-se lá de onde. Quem nunca tomou um susto e teve que brecar abruptamente? O fato é que não sabemos até quando vamos ter que conviver com isso… Com os acidentes, com o estresse – desnecessário e diário ‘da ponte’ – ou com alguém querendo interditá-la para fazer manifestação. O que podemos é desejar boa sorte a todos que trafegam sobre ela!

Ah, quanto ao acidente hoje à tarde, não sei quem era, nem como aconteceu, mas primo pela nossa vida e saúde, para que não sejamos nós os próximos e desejo sorte ao ‘motorista da vez’.

Wllyssys Wolfgang – Jornalista e Motorista

Ponte Presidente Dutra: Engarrafamentos sem fim

  1. Luciana lima disse:

    Tem sido terrível trafegar na ponte, também tenho sofrido com isso todos os dias, pois moro em Petrolina, mas trabalho e estudo em Juazeiro. É extremamente stressante a travessia de uma cidade pra outra. Sol, calor, buzinas, irritação, desrespeito. Até quando?

  2. Pedro Sousa disse:

    É, realmente tem sido muito estressante trafegar pela Ponte Presidente Dutra. Esta obra de ampliação parece que não termina nunca. Se bem que do lado de Petrolina já está pronta ha muito tempo, porem, do lado de Juazeiro…….que me desculpe os juazeirenses, mas, parece que o atrazo persegue esta cidade em tudo af.!!!! .Se bem que, as coisas tendem a mudar, pois o povo esta deixando de ser besta,dos seis deputados que detinham mandato (três estaduais e três federais) apenas um conseguiu se reeleger, e detalhe: não foi só com os votos dos juazeirense, teve que buscar votos em outros municipios.Se fosse só com os votos daqui, teria se ferrado tambem! CAMBADA DE INOPERANTES!!

  3. Petrolina Minha Terra Meu Lugar disse:

    Também trabalho em Juazeiro e moro em Petrolina. O problema do trânsito na ponte é a falta de estrutura de Juazeiro. Quando se vem desta cidade e chega em Petrolina deparamos com várias opções pra fruir o trânsito. Pode ir por cima do viaduto e pegar a Honorato Viana; pode ir por baixo, optanto por pegar a Av. Guararapes, podendo também ir direto pela Av. das Nações ou contornar por baixo do Viaduto dos Barranqueiros, acessando a Orla e/ou à Av. Clementino Coelho.

    Já chegando em Juazeiro, além do trecho não duplicado, temos o afunilamento, só temos uma via praticamente pra acessar os bairros centrais que é avenida que passa no Gigo.

    Para melhorar a curto prazo, é só colocar um asfalto novo no trecho da ponte não duplicado, que facilitaria por demais o trânstio fruir mais rápido, bemcomo retirar o sinal do Gigo, não sei como poderia ser feito, pois quando ele tá fechado engarrafa a rampa de descida. Isso tudo pra melhorar o acesso Petrolina/Juazeiro.

    Já pra melhorar o acesso Juazeiro/Petrolina, além da renovação do asfalto do trecho citado acima, deveria fazer o seguinte:

    O sentido Trevo da São Luís/Piranga ficaria só ida; e o sentido Mercado do Produtor/Trevo da São Luís, só vinda.

    Mas é claro que o asfalto deveria ser refeito pra o trânsito fruir!

    E é claro, deveria acabar com a subida da última rampa. Pois os grandes gargalos (onde os carros ficam um brigando com o outro pra ver quem passa e acabam reduzindo a velocidade do fluxo do trânsito).

    Isso ajudaria muito!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários