Ministério das Cidades divulgou ontem o resultado da seleção do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Na área de abastecimento de água e esgotamento sanitário, o estado de Pernambuco foi contemplado com R$ 319,6 milhões, sendo R$ 129,7 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 189,9 milhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A liberação dos recursos permitirá a execução de 14 projetos, que irão beneficiar a população de cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do interior, a exemplo de Petrolina, onde serão gastos R$ 50 milhões com a ampliação do sistema de abastecimento de água.

Segundo o secretário de Recursos Hídricos e presidente da Compesa, João Bosco de Almeida, o governo do estado nogociava com o Ministério das Cidades a inclusão da pauta de Pernambuco no PAC -2 desde junho deste ano. “Apresentamos uma proposta de R$ 350 milhões e fomos contemplados com praticamente tudo. Isso mostra que o nosso governo continua sendo prestigiado pelo governo federal”, destacou osecretário, referindo-se a parceria do governador Eduardo Campos (PSB) com o presidente Lula (PT).

Dos projetos atendidos, João Bosco destacou o novo sistema de água de Petrolina. “Iremos duplicar a oferta de água na cidade. A previsão é de começar o serviço em março do próximo ano“, definiu. Ele também considerou a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto do Cabanga, no Recife, como uma das obras mais importantes atendidas pelo PAC-2. “A estação foi construída há 80 anos. Está fora dos padrões atuais”.

Em todo o país, foram selecionados 1.260 obras e projetos, que somam R$ 11,80 bilhões de recursos de repasse da União e R$ 5,46 bilhões de financiamento com recursos do FGTS e FAT, totalizando R$ 17,27 bilhões. Esta é a primeira seleção de empreendimentos de infraestrutura da segunda etapa do programa, que corresponde, aproximadamente, a metade dos recursos disponíveis.

Foram selecionadas obras e projetos de urbanização, abastecimento de água, esgotamento sanitário, saneamento integrado, drenagem urbana, contenção de encostas e pavimentação e qualificação de vias urbanas. Além desses valores, estão reservados para construção de quase 90 mil moradias pelo Minha Casa Minha Vida, em complemento a essas obras.