Estão atrasadas as obras de transposição do Rio Francisco. Mesmo assim, mais de 60% das obras do Eixo Norte – que irá abastecer Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará -; e 40% do Leste, que chegará a Paraíba e Pernambuco estão prontos. A transposição é irreversível e deverá trazer ampla contribuição à economia do semiárido nordestino mantendo o sertanejo no seu chão.
Há pouco mais de meio século, muito pouco se conseguia das águas do rio. As hidrelétricas inexistiam, praticamente não havia irrigação, a pesca artesanal e a rala agricultura permitiam apenas a sobrevivência precária e sofrida da gente ribeirinha. Hoje, a energia, a cultura irrigada, estudos da Embrapa e fortes doses de ousadia, colocaram o Vale do São Francisco no mapa da economia nacional. Plantando, exportando, produzindo riquezas, gerando empregos e semeando bons exemplos através do sertão nordestino.
A fruticultura se expande através da região chegando a terras onde, sem irrigação, até as plantas típicas do semiárido morriam. Em praticamente toda semiárido se planta melão, melancia, manga, banana, uvas, aspargos, tomate, berinjela, flores tropicais, produção que chega cada vez mais longe e é parte significativa de um mercado exportador que movimenta mais de R$ 10 bilhões anuais. (informações de Aldo Paes Barreto/DP. Foto/reprodução internet)
