Lideranças do Pajeú pedem apoio a Dilma em caminhada

por Carlos Britto // 25 de outubro de 2010 às 21:22

Depois da mobilização em Petrolina, no último sábado (23), os aliados da candidata a presidente, Dilma Rousseff (PT), promoveram mais um ato eleitoral em prol da petista, desta feita no sertão do Pajeú.

Seis prefeitos, deputados e lideranças políticas da região saíram em caminhada pedindo apoio a Dilma. O movimento aconteceu em Tuparetama, distante 238 km do Recife, e foi comandado pelo coordenador da campanha de Dilma no Estado, deputado federal eleito João Paulo (PT). Em um café da manhã na casa do prefeito de Tuparetama, Sávio Torres (PTB), os gestores garantiram todo empenho para dar à petista uma vitória maior do que no primeiro turno, que foi em torno de 85% dos votos válidos da região.

A caminhada pelo centro da cidade reuniu mais de 300 pessoas e foi encerrada com um comício-relâmpago no pátio da feira. Além de João Paulo e Sávio Torres, participaram do ato o deputado federal eleito Danilo Cabral (PSB), o estadual Ângelo Ferreira (PSB), os prefeitos de Carnaíba, Anchieta Patriota (PSB); São José do Egito, Evandro Valadares (PSB); Itapetim, Adelmo Moura (PSB), Brejinho, José Vanderley (PSB), Ingazeira, Luciano Torres (PSB) e o vice de Tuparetama, Romero Perazzo (PMN), responsável pela organização do evento.

Foto: Lumem-Ivaldo Bezerra (divulgação)

Lideranças do Pajeú pedem apoio a Dilma em caminhada

  1. carlos disse:

    Eita, por isso que acesso toda hora esse blog, só tem assunto: Dilma!!!! É 13 neles!!!!!!!!!!!

  2. Pe. Antonio disse:

    MANIFESTO PRÓ DILMA DE PROFISSIONAIS

    E MOVIMENTOS SOCIAIS PELA REFORMA URBANA

    Nas cidades brasileiras vivem hoje 85% de nossa população. Os problemas que se acumularam por décadas de omissão governamental são conhecidos por todos: déficit habitacional, falta de saneamento, transporte público deficiente, irregularidade fundiária, etc.

    Nenhuma prioridade foi dada a estas questões no passado. Na era FHC não existia sequer um ministério que cuidasse desses grandes e complexos problemas e os investimentos públicos foram pífios.

    Com Lula este cenário começou a ser modificado. Atendendo às reivindicações históricas dos movimentos pela reforma urbana, o Ministério das Cidades foi criado, integrando num único órgão as ações referentes à questão urbana e garantindo a participação social nesse processo, por meio das Conferências Nacionais, que reuniram mais de 200 mil pessoas em suas quatro edições com representação de todos os segmentos da sociedade; e do Conselho Nacional das Cidades, que possui participação majoritária da sociedade civil.

    A partir daí, recursos foram investidos de forma crescente e progressiva nas políticas e programas criados, como o PAC Urbanização de Favelas e o Minha Casa Minha Vida, com resultados impactantes:

    Ampliação dos investimentos em habitação: de um patamar em 2003 de R$ 8 bilhões para R$ 70 bilhões em 2009, totalizando até o momento R$ 168 bilhões, incluindo repasses e financiamentos;
    5,6 milhões de famílias beneficiadas por investimentos em urbanização de favelas e produção habitacional;
    R$ 1,4 bilhões destinados diretamente à cooperativas e associações habitacionais populares para construção de moradias por auto-gestão, com disponibilização de imóveis da União e do INSS para viabilizar parte desses empreendimentos (no passado estas entidades não eram sequer reconhecidas como agentes promotores de habitação);
    Retomada do planejamento urbano com apoio a 279 municípios para a elaboração de Planos Diretores e do planejamento habitacional com a elaboração do PlanHab e o repasse de recursos do FNHIS para a elaboração de mais de 1.500 Planos Locais Estaduais e Municipais;
    Investimentos da ordem de R$ 45 bilhões em saneamento básico, que colaboraram com a elevação dos índices de abastecimento de água e tratamento de esgoto no país, permitindo que a Meta de Desenvolvimento do Milênio fosse alcançada em água e esteja em franco avanço em esgoto; e
    Apoio a processos de regularização fundiária em todo país, beneficiando mais de 2 milhões de famílias.
    Sabemos que as cidades também correm o risco de serem privatizadas. Isto ocorre sempre que os investimentos públicos são orientados para privilegiar os ganhos financeiros de grupos privados nacionais e transnacionais. Esta é a referência da era FHC, cuja omissão e falta de investimentos em políticas urbanas contribuiu para deixar as cidades nas mãos do “mercado”.

    No Governo Lula, assistimos o inverso: ação do estado, dotando o Governo Federal de uma estrutura compatível e realizando investimentos vultosos, em parceria com os governos estaduais e municipais, para que favelas fossem urbanizadas, para que as cidades fossem integradas internamente por sistemas de transporte baratos e eficientes, para que a população tivesse acesso a uma moradia digna, dotada de infra-estrutura e com fácil acesso à oportunidades de emprego, cultura e lazer.

    Por tudo isto, apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff para presidente. Com ela estamos certos que este processo terá continuidade e será ampliado, com o PAC 2 urbanizando favelas e entregando o título de propriedade para os moradores, além de investir na prevenção dos riscos de deslizamentos em morros e inundações; com o Minha Casa, Minha Vida produzindo mais 2 milhões de moradias, tanto por empresas privadas como por autogestão, apoiando diretamente os movimentos de moradia; com o transporte urbano de qualidade e de baixo custo; com a universalização do saneamento e com o fortalecimento dos municípios para implementar uma política urbana que democratize as cidades.

    Dilma na presidência é a certeza de continuidade na luta por melhores cidades. Cidades que sejam de todos e todas, principalmente daqueles que hoje não tem acesso a seus benefícios e riquezas, os que, como canta o poeta, “são jardineiros, guardas noturnos, casais, são passageiros, bombeiros e babás”.Por isso votamos em Dilma e convidamos você a fazer parte deste grande mutirão.

    MILITANTES DA REFORMA URBANA

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