Neste momento os vereadores entram em polêmica na Casa Plínio Amorim por conta do projeto 003/2010, de autoria do Executivo Municipal, que trata da concessão de incentivos fiscais a cooperativas médicas de Petrolina.
Cristina Costa argumentou que gostaria de mais detalhes acerca do projeto, mas o presidente da Comissão de Finanças, Osinaldo Souza (PSB), argumentou que a vereadora estava com o projeto há 13 dias, e ainda teve mais 48 horas para dar o parecer, o que não justificaria o adiamento, mais uma vez, do mesmo.
Por oito votos a cinco, o presidente da Casa, Osório Siqueira (PSL), decidiu que o projeto entra nau pauta de votação de hoje.




Gostaria muito de ler a íntegra do projeto. Vale perguntar: quem são as cooperativas médicas de Petrolina: Tem a dos cirurgiões gerais, anestesistas, neurocirurgiões, UNIMED, alguma outra?
Caros Vereadores de Petrolina,
Vocês podem enganar a outros com essa historinha de fazer o bem ao povo criando cooperativas médicas.
Conheço bem a área de saúde e principalmente as pessoas que fazem parte dela em Petrolina e sei que não é bem intecionado esse projeto.
Dentre outras coisas trabalho com auditorias e sei que a intenção é desviar verba pública.
Através das cooperativas vocês irão cobrar por um número de profissionais que na teoria estarão a disposição da área de saúde, porém na realidade o número é bem menor. Exemplo: vocês montam uma escala com 8 médicos, 12 enfermeiros, 16 técnicos de enfermagem, porém na realidade só colocão no plantão 05 médicos, 7 enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem, mas cobram pela escala elaborada, como se os profissionais realmente tivessem dado o plantão. Sem contar os outros profissionaos que recebem por sobre-aviso e nunca ficam realmente em sobre-aviso.
O Ministério Público deveria solicitar uma auditória na área de saúde de Petrolina porque dinheiro tem, porém não chega ao Traumas e o Dom Malan.
Um bom começo é auditar a área de licitações e checar se realmente todos os produtos licitados foram realmente entregues e se os preços praticados estão dentro da realidade do mercado.
Depois fazer um comparativo dos valores pagos aos diretores que estão hoje, principalmente na FEMSAUDE/TRAUMAS, com os salários praticados nas gestões anteriores.
Terceiro: checar se não está havendo acumulo de salários pelos funcionários públicos federais da UNIVASF, pois corre um boato que eles recebem um salário pela UNIVASF e outro pela FEMSAUDE.
Quarto: procurar saber onde está o tomográfo que pertencia e estava no Traumas na época da sua inauguração.
É bom colocar as coisas em pratos limpos, porque afinal, quem não deve não teme.