Acontece hoje(20), das 13h às 16h,o dia de campo sobre a cultura do tabaco no Perímetro Irrigado Fulgêncio, localizado no município de Santa Maria da Boa Vista, Sertão de Pernambuco, no Setor 17, Quadra 3, Lote 34.
O evento é realizado pela equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), fornecida pela Superintendência Regional Codevasf, em Petrolina (PE), e faz parte do programa de diversificação de cultivos previsto no plano de Ater.
O plantio experimental ocupa uma área de 2,5 hectares no Perímetro Irrigado Fulgêncio. A produtividade média esperada para um hectare é de aproximadamente 3.500 quilos. O resultado do ensaio atingiu cerca de quatro mil toneladas de folhas por hectare. Esta experiência é fruto de uma parceria que a empresa Universal Leaf Tabacos firmou com os agricultores para comprar toda a produção.
A cultura é de ciclo rápido. O período compreendido entre o plantio e a primeira colheita é de apenas 45 dias. Depois disso, ainda é possível colher por mais três meses.



Caros leitores, me sinto indignado quando vejo uma coisa dessa natureza. A função básica de um perímetro público irrigado é produzir alimentos, com isso promover o crescimento econômico e social sem esquecer o lado ambiental. Ver um perímetro irrigado produzindo tabaco com o apoio de um orgão importante como a CODEVASF e ainda chamar isso de diversificação de cultura é no mínimo um retrocesso ao que temos alcançado até o momento na produção de alimento. Perímetro público é para produzir vida. Senhores da ATER cade o juramento na formatura de vocês e a defesa da vida, o governo gasta bilhões com os pacientes com cancer provocado pelo uso do tabaco. Temos uma imensidão de plantas para ser exploradas em nossas condições climáticas dai entregar nossas terras para empresas que geram a morte, mesmo como parceiros, isso não dar para ver e ficar calado.
Caro, colega niguem fuma enganado não, todo mundo sabe que o cigarro e prejudicial a saude, o ser humano fuma sabendo das consequencias.
Deixa de besteira Aldenício…
Só queria mesmo era que a variedade Canabis fosse legalmente testada na região…
Concordo plenamente com Aldenício Lino.
Acho isto uma demonstração de falência de opções.
O Brasil precisa investir muito mais em pesquisa e estratégia para a atividade agrícola.
Temos que melhorar a cabeça dos envolvidos nesta atividade. Somos uma maioria de neófitos como produtores e precisamos melhorar. Muitos passos estão sendo dados nesta direção, mas muitos outros precisam ser tomados. Não precisa fazer apelação deste tipo, implantando-se a cultura do tabaco nos projetos de irrigação. Entendo o drama do que produzir. Afinal as culturas de manga e uva já apresentam fadiga de economicidade. Esta questão já foi abordada aqui na última tentativa com esta cultura no Projeto Senador Nilo Coelho. Antes houve uma experiência da Souza Cruz aqui e o saldo foi a introdução da mosca branca dentro do Projeto.
No Salitre também houve abertura para a cultura do fumo, uma vez que faltaram pretendentes para muitas áreas licitadas.
O fumo, alem de ser vetor de muitas pragas e enfermidades para as demais culturas, não oferece economicidade. Tanto é verdade que os compradores querem que se use a força de trabalho da família para apresentar alguma sobra, em detrimento dos direitos trabalhistas e trabalho da mão de obra infantil. É uma cultura espoliadora.
Quanta falta de informação e ignorância, a Codevasf traz alternativas de diversificação de produção, oportunizando pequenas áreas não plantadas e gerando possibilidade de renda ao produtor, ninguém é obrigado a plantar nada.
A mosca branca não foi introduzida com o fumo e nenhuma outra doença ou praga ao contrário de muitas culturas plantadas no vale com mudas contaminadas, busquem a informação com a ATER.
Quanta credibilidade com a idenfificação Na tampa.
Não planto fumo mas também não sou contrário pois não tenho conhecimento o suficiente para julgar.